Terça-feira, 30 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
21°
Light Rain

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Convidada a sair do euro, a Grécia cedeu a quase tudo

Compartilhe esta notícia:

Reunião do Eurogrupo, no final de semana, definiu acordo para manter ajuda ao país. (Foto: Aris Messinis/AFP)

De um lado, vários países desconfiados dos responsáveis políticos gregos e aparentemente sem medo de uma saída da Grécia da zona do euro; do outro um governo assustado com a possibilidade de os bancos deixarem de ter dinheiro nas horas seguintes, precipitando o “Grexit” – neologismo usado para se referir à possível saída do país da zona do euro. O resultado: um acordo com mais austeridade e cheio de garantias para cobrir o risco dos credores, que a Grécia aceitou, cedendo quase por completo. A sua aplicação na prática, contudo, promete ser difícil nos próximos meses.

Desde o início do último final de semana, com a reunião do Eurogrupo no sábado, a maior parte dos líderes políticos da zona do euro centravam suas intervenções na questão da “confiança”, que, em relação ao governo, havia sido perdida e era preciso restabelecê-la, diziam. A forma encontrada para isso foi levar o governo grego a comprometer-se a reforçar as medidas de austeridade e reformas que tinha proposto na semana anterior e exigir uma série de ações imediatas que tornassem mais difícil à Grécia voltar atrás em um eventual acordo que viesse a assinar. Assim, da reunião do grupo, que acabou na manhã de domingo, saiu uma proposta que forçava o país a fazer passar no seu Parlamento seis peças de legislação esta semana e que previa que o país colocasse ativos detidos pelo Estado em um fundo gerido em parceria entre Grécia e os credores.

Decididos a sair de Bruxelas, na Bélgica, com um acordo que voltasse a trazer dinheiro para os bancos e os cofres do Estado e provavelmente assustados com a abertura dos seus parceiros de negociação à saída a Grécia da zona do euro – publicamente apenas o presidente francês, François Hollande, descartou a hipótese, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e o seu governo cederam em praticamente toda a linha. Aceitaram assumir um compromisso de reforçar as medidas de austeridade. Também prometeram que nesta quarta-feira farão passar no Parlamento quatro projetos de lei relativos à simplificação do imposto do valor acrescentado, à melhoria da sustentabilidade a longo prazo do sistema de pensões, à defesa da independência do organismo responsável pelas estatísticas oficiais e à introdução de mecanismos quase automáticos de cortes da despesa em caso de não cumprimento das metas orçamentais. Até o dia 22, há outras duas medidas a serem aprovadas no Parlamento. São elas: a adoção de um novo código do processo civil e da diretiva para a resolução bancária.

Oposição
Durante a última cúpula, que durou do início da tarde de domingo até a manhã de segunda-feira, o governo grego se mostrou contrário em alguns temas. O país não quis que o FMI (Fundo Monetário Internacional) fosse envolvido; pediu uma declaração mais forte em relação à reestruturação da dívida; e esperou um sinal claro do Banco Central Europeu de que a assistência de emergência aos bancos gregos seria aumentada.

Novo empréstimo
O FMI irá mesmo ser envolvido. A Grécia comprometeu-se a pedir um novo empréstimo a partir de março do ano que vem, quando o atual terminar e as dívidas em a ver forem amortizadas.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

O sono ajuda o cérebro a se reorganizar e fixar as memórias recentes
O INSS inicia a concessão de aposentadoria por telefone
https://www.osul.com.br/convidada-a-sair-do-euro-a-grecia-cedeu-a-quase-tudo/ Convidada a sair do euro, a Grécia cedeu a quase tudo 2015-07-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar