Quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de dezembro de 2020
Número de casos ficou abaixo da média da última semana.
Foto: Peter Ilicciev/FiocruzO boletim divulgado nesta terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde mostra que foram registrados 42.889 novas infecções por Covid-19 e 964 mortes pela doença em todo o País desde segunda-feira (14).
Em relação ao número de casos, o patamar ficou abaixo da média da última semana, com mais de 50 mil novos diagnósticos positivos em quatro dias.
Já se consideradas as novas mortes registradas, este número se aproxima do patamar de 1000 novos casos notificados por dia, como ocorreu em diversas datas no mês de setembro.
Desde o início da pandemia, 6.970.034 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus. Na segunda, as estatísticas do Ministério marcavam 6.927.145 casos acumulados. Neste ritmo, o Brasil pode bater os sete milhões de casos acumulados ainda nesta semana.
Com as quase mil novas mortes registradas por Covid-19 desde segunda, as vidas perdidas para a pandemia somaram 182.799. Ainda há 2.394 falecimentos em investigação.
Conforme a atualização do órgão, há 719.373 pacientes em acompanhamento. No total, 6.067.862 pessoas se recuperaram da doença.
Normalmente, os casos são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação pelas secretarias estaduais de saúde. Já às terças-feiras, eles podem subir mais em função do acúmulo de registros atualizado.
Estados
A lista dos Estados com mais mortes pela Covid-19 é encabeçada por São Paulo (44.282), Rio de Janeiro (23.887), Minas Gerais (10.719), Ceará (9.802) e Pernambuco (9.324). As Unidades da Federação com menos óbitos pela doença são Acre (755), Roraima (761), Amapá (854), Tocantins (1.206) e Rondônia (1.655).
O Ministério da Saúde informou que o governo do Amapá teve dificuldades na alimentação, não conseguindo atualizar seus dados, razão pela qual o número no balanço permaneceu igual ao de segunda.
Senado aprova rastreamento de vacinas
O Senado aprovou nesta terça-feira (15) um PL (Projeto de Lei) que determina o processo de rastreamento de vacinas, soros e outros produtos sob responsabilidade do PNI (Programa Nacional de Imunizações). O PL segue para análise da Câmara dos Deputados.
Segundo o projeto, o rastreamento deve contemplar toda a cadeia de movimentação dos produtos utilizados pelo PNI, da origem ao consumo, abrangendo as etapas de fabricação, importação, distribuição, transporte, armazenagem e dispensação.
Segundo o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), as medidas previstas no PL conferem segurança à população necessitada de vacinas. “A nosso ver, isso significa aumentar ainda mais a segurança dos pacientes frente aos potenciais efeitos adversos, monitorar a qualidade dos imunobiológicos”, disse. O senador, que é médico, acrescentou que dessa forma pode se afastar preocupações, “hoje em dia, muitas vezes infundadas – acerca da segurança e da eficácia das vacinas oferecidas de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação”.
Um dos artigos do projeto cria a carteira de vacinação digital, objeto de outro PL também aprovado nesta terça.