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Brasil Crédito imobiliário da Caixa fica mais caro

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Os outros grandes bancos brasileiros – Bradesco, Itaú Unibanco e Santander – subiram as taxas duas vezes neste semestre. (Foto: Reprodução)

Após segurar as taxas de juros do financiamento imobiliário na maior parte do ano, mesmo com a economia brasileira ainda fraca, a Caixa Econômica Federal, enfim, subiu o sarrafo. O intervalo da taxa cobrada em empréstimos corrigidos pela Taxa Referencial (TR) – que representam a grande maioria da carteira – aumentou de 7% a 8% ao ano para 8% a 8,99% ao ano.

Se for considerada a média da taxa, a prestação de um financiamento de R$ 300 mil aumentará de R$ 2.646 para R$ 2.879. A nova taxa da linha corrigida pela TR entrou em vigor dia 23 de novembro e aparece no site da Caixa. A página da instituição não informa, no entanto, que os reajustes aconteceram nem traz comparativos. Os dados anteriores haviam sido coletados em outubro.

Outras modalidades

A linha corrigida pela poupança continua com taxas a partir de 2,95%. Em outras linhas, houve reajustes nos últimos meses. Na atrelada ao IPCA, houve alta no piso, de 3,55% para 3,95%. O teto, de 4,95% ao ano, se manteve. Já a modalidade com taxa fixa foi a que mais subiu – de 8,25% a 9,75% para 9,75% a 10,75%.

Incorporadoras

O crédito para o mercado imobiliário tem sido uma das principais vitrines do governo de Jair Bolsonaro. Foi em sua gestão, por exemplo, que a Caixa lançou as linhas de financiamento corrigidas pelo IPCA e pela poupança, o que era um pleito antigo das incorporadoras imobiliárias.

Apesar da disparada dos juros futuros neste ano, o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, repetiu várias vezes que não subiria os juros do crédito imobiliário. Porém, com a piora do ambiente econômico, Guimarães foi forçado a ajustar o discurso.

Guimarães passou a declarar que o banco não poderia deixar de repassar o aumento dos juros, mas que não tem repassado toda a alta, a fim de ganhar mercado. Em evento recente, disse que, no que depender da Caixa, não faltará crédito. O crescimento das linhas imobiliárias, em 2022, deve ser de 10%.

Os outros grandes bancos brasileiros – Bradesco, Itaú Unibanco e Santander – subiram as taxas duas vezes neste semestre.

Inflação do aluguel

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,02% em novembro deste ano, taxa mais baixa do que as do mês anterior (0,64%) e de novembro de 2020 (3,28%). Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula 16,77% no ano e 17,89%, em 12 meses.

A queda da taxa de outubro para novembro foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, teve deflação (queda de preços) de 0,29% em novembro. Em outubro, houve inflação de 0,53%.

A inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, recuou de 1,05% em outubro para 0,93% em novembro. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,80% para 0,71% no período.

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https://www.osul.com.br/credito-imobiliario-da-caixa-fica-mais-caro/ Crédito imobiliário da Caixa fica mais caro 2021-12-04
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