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Brasil Crédito subsidiado continuará para empresas geradoras de emprego, diz o presidente do BNDES

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Levy (foto) pediu demissão do cargo no domingo, um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter dito que ele estava com a "cabeça a prêmio". (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente do BNDES, Joaquim Levy, disse nesta quarta-feira (29), durante o evento Brazil Windpower, em São Paulo, que a instituição continuará concedendo créditos de longo prazo para empresas de setores que geram empregos e são essenciais para o crescimento do PIB.

“Hoje o Brasil com as reservas que tem e a melhora macroeconômica, a expectativa é que você tenha taxas de juros mais baixas. A gente vai continuar apoiando o crédito de longo prazo, especialmente para setores geradores de emprego e essenciais para o crescimento do PIB e que fazem parte da inovação tecnológica e com pegada de sustentabilidade”, disse, citando as empresas do setor de energia eólica.

Segundo Levy, o crédito subsidiado ainda “sofre no processo”, mas desde 2015, com a queda da taxa de juros e a convergência da Selic e a TLP (taxa de longo prazo), “abriu-se a possibilidade de uma economia mais saudável e democrática. O próprio trabalho com a reforma da Previdência tem esse objetivo”, disse.

Dados do BNDES mostram que o setor eólico recebeu R$ 10,8 bilhões em desembolsos do banco entre 2017 e 2018, contra R$ 9,5 bilhões entre 2015 e 2016.

Já o setor hidrelétrico recebeu R$ 1,3 bilhão, contra R$ 8,7 bilhões nos mesmos períodos.

Exportação

Levy disse que a expectativa é que o setor de energia eólica comece a pensar seriamente na exportação.

O presidente do BNDES explicou que hoje a política de conteúdo local não é um obstáculo à eficiência do setor nem ao custo de projetos ou da energia.

No ano passado, o BNDES reduziu de 60% para 30% a obrigatoriedade de componentes, serviços e mão de obra nacionais para que os fabricantes consigam financiamento da instituição.

“Agora precisa focar se a indústria é suficientemente robusta e consegue ser competitiva lá fora.”

Fundo para atrair investidores

Levy anunciou ainda o lançamento de um fundo dentro do BNDES para atrair investidores.

“Com alguns créditos você pode criar um fundo de maneira que atraia investidores. Estamos até trazendo alguns gestores profissionais para poderem trazer isso dentro de uma perspectiva de mercado de capital. Você passa o crédito, passa o risco, passa tudo pro mercado. Isso poderá ocorrer tanto dentro de créditos individuais como dentro de um fundo”, declarou.

Contratação de banco público sem licitação para projetos deve ser gradual, diz Levy

Joaquim Levy afirmou, também nesta quarta-feira (29), que a regra que permite que o banco seja contratado sem licitação por Estados e municípios para realizar projetos de infraestrutura é “experimental” e deve ser implementada gradativamente.

A possibilidade foi estabelecida com a Medida Provisória (MP) 882 e tem como objetivo simplificar o processo de contratação de estudos técnicos por entes federativos. Antes da MP, o banco poderia ser contratado, mas por processo licitatório.

Levy disse que a ampliação desse mecanismo de contratação direta para outros bancos, defendida pelo ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas, deve ser feita posteriormente, e não agora.

“O que foi conversado é que o BNDES dentre os bancos públicos é o que tem melhor estrutura em termos de quadros técnicos. É um processo em construção. Não tenho como avaliar a experiência de outras instituições”, afirmou ele durante o evento.

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https://www.osul.com.br/credito-subsidiado-continuara-para-empresas-geradoras-de-emprego-diz-o-presidente-do-bndes/ Crédito subsidiado continuará para empresas geradoras de emprego, diz o presidente do BNDES 2019-05-29
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