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Brasil Da recepção no aeroporto até a prisão: veja a cronologia de Ronaldinho Gaúcho no Paraguai

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Ronaldinho Gaúcho e a empresária Dalia Lopez: ela é suspeita de usar visita do ex-jogador para lavar dinheiro. (Foto: Reprodução)

Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, chegaram em Assunção por volta das 9h da última quarta-feira, dia 4. No sábado, quatro dias depois, ambos dormem pela segunda noite seguida em uma prisão de segurança máxima da capital paraguaia.

Como têm sido esses dias intensos da aventura do pentacampeão mundial no país vizinho? O portal GloboEsporte.com tenta fazer uma cronologia de toda a história, que vai marcar para sempre a trajetória de um dos maiores ídolos do futebol brasileiro.

Quarta-feira, 04/03

9h: Ronaldinho Gaúcho desembarca em Assunção e é recebido por uma multidão no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi. Ele chega ao país para participar do lançamento de um projeto da Fundação Fraternidade Angelical e também lançar a sua biografia, “Gênio da vida”. Ele também iria ao cassino do qual é embaixador, “Il Palazzo”.

Noite: fiscais do Ministério Público do Paraguai e do Ministério do Interior vão ao hotel onde o ex-jogador estava hospedado para uma revista. A suspeita era de que Ronaldinho e o irmão ingressaram no país com documentos falsos. Na abordagem, encontram carteiras de identidade e passaportes paraguaios do ex-atleta e Assis. Os documentos e os celulares de ambos são apreendidos, e os dois ficam sob vigilância no hotel até prestarem depoimentos na manhã seguinte. Na ação, o empresário Wilmondes Sousa Lira, que jantava com Ronaldinho e o irmão, é preso.

Quinta-feira, 05/03

8h30: Ronaldinho e Assis chegam à Promotoria contra o Crime Organizado e prestam depoimento. O promotor Federico Delfino afirma que os números dos documentos apresentados pelo ex-jogador e o irmão são de outras pessoas. No local, Ronaldinho posa para fotos com policiais e funcionários da promotoria. Durante a manhã, autoridades da polícia, Ministério do Interior, Justiça e do setor de imigrações do Paraguai trocam acusações. O diretor de migração do país, Alexis Penayo, renuncia ao cargo.

21h30: o promotor Federico Delfino decide usar um “critério de oportunidade”, e o Ministério Público do Paraguai livra Ronaldinho e Assis de acusação. Ambos admitiram que usaram documentos adulterados.

Sexta-feira, 06/03

11h40: A defesa de Wilmondes Lira alega que o empresário foi apenas um intermediário e que os documentos foram pedidos por alguém ligado a Ronaldinho. Conheça mais sobre o empresário, que tem negócios no Distrito Federal e no Tocantins.

13h30: Ronaldinho e Assis vão ao Juizado Penal de Garantias para audiência com juiz, que definiria a punição.

22h: Novo promotor do caso, Osmar Legal pede a prisão preventiva, e Ronaldinho Gaúcho e o irmão Assis são detidos e passam a noite na cela da Agrupación Especializada da Policía Nacional de Assunção. O local recebe presos de maior relevância e abrigou até Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, um dos chefes do Comando Vermelho.

Sábado, 07/03

9h30: algemados, Ronaldinho e Assis chegam ao Palácio de Justiça de Assunção para uma audiência com a juíza Clara Ruíz Díaz. O ex-jogador cobre os braços com um pano rosa. A defesa alega que o irmão do ex-atleta tem problema no coração e precisa de cuidados médicos. Por isso, tentam transformar o caso em prisão domiciliar.

17h: O Ministério Público do Paraguai pede a prisão da empresária Dalia Lopez, responsável pela ida de Ronaldinho ao país. Ela é investigada há cinco meses pelo Ministério de Tributação do país, que suspeita que Dalia tenha usado a visita para lavar dinheiro. A empresária é acusada de desvios de até U$ 10 milhões (R$ 46 milhões, na cotação atual).

Domingo, 08/03

12h: O advogado brasileiro de Ronaldinho e Assis, Sérgio Queiroz, dá entrevista coletiva e diz que a prisão dos dois irmãos é ilegal.

18h: O advogado da empresaria Dalia Lopez, Marcos Estigarribia, declara ao GloboEsporte.com que sua cliente vai se entregar à Justiça. Ele alega que ela, Ronaldinho e Assis são inocentes.

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