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Armando Burd Dá um empurrão

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Tragédia de Mariana

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente Michel Temer seguiu a expressão portuguesa e pegou o pião na unha. Cansado com a lentidão no cumprimento das promessas, comandou ontem reunião no Palácio do Planalto para tratar do rompimento da barragem em Mariana, ocorrido há uma no, e que provocou o maior desastre ambiental do País.

Se repetir a iniciativa, uma vez por semana, atacando problemas aparentemente insolúveis, fará a máquina administrativa andar com nova velocidade.

NA LONA

Encaminhar emendas ao orçamento de 2017 será chover no molhado. O governo do Estado não atenderá. Pior ainda: o déficit previsto é de 2 bilhões de 900 milhões de reais. Se a arrecadação cair, o rombo no Tesouro aumentará.

SEM SAÍDA

Cenário sombrio ainda é uma expressão leve para descrever a reunião da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa , na manhã de ontem, para analisar o próximo orçamento do Estado.

NADA MUDOU

Notícia de 4 de novembro de 2006: “Uma das grandes preocupações do futuro governo, a previdência dos servidores públicos, é uma bomba-relógio que precisa ser desativada a tempo de não criar um colapso nas finanças estaduais.” Passados dez anos, vê-se que muito pouco foi feito para desativar a bomba e os problemas só cresceram.

FARIA SUCESSO

O secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, está em condições de participar como convidado do inusitado Festival Mundial dos Anti Mágicos, que se realizará em Miami no começo de janeiro. Por mais que se esforce, não consegue tirar o que precisa da cartola.

DUAS VERSÕES

Em abril de 1996, perguntaram ao deputado federal Roberto Campos, do PPB do Rio de Janeiro: “O que acontecerá se as reformas constitucionais não forem aprovadas a curto prazo? A resposta: “Num primeiro momento, nada. Assim como a aprovação das emendas não produzirá efeitos positivos imediatos, a não aprovação tampouco destruirá o País”.

No mesmo dia, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, respondeu: “Há relação mais do que direta entre reforma e crescimento econômico. Até o carvoeiro de Sapé, minha cidade na Paraíba, sabe que, sem reformas constitucionais, o Brasil fica sem crescimento.”

Já se passaram 20 anos e nada de reformas.

PARA EXPLICAR MELHOR

A Câmara dos Deputados aprovará, no começo de 2017, projeto que obrigará as empresas de transporte coletivo urbano a divulgarem, por meio de cartazes nos veículos, os itens que compõem o preço da passagem.

NÃO ATRAPALHAM

Além de Hillary e Trump, concorrem à presidência dos Estados Unidos candidatos dos partidos Verde, Libertário, Independente, da Constituição e da Reforma, mais três socialistas. Há muitos outros que não figuram nas listas de todos os estados norte-americanos. Debates na TV, porém, só com os dois que têm chances.

RÁPIDAS

* Em janeiro, será aberta a temporada para convencer que tudo vai melhorar.

* Os seis eleitos que exercerão pela primeira vez o cargo de vereador em Porto Alegre começam a conhecer a Câmara.

* Por força do vício, a expressão mais usada após as campanhas continua sendo “eu prometo”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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