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Armando Burd Dariam fôlego aos estaleiros paralisados

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Após envolvimentos na Operação Lava Jato, estaleiros da Zona do Sul do Estado não conseguem retomar as atividades. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O polo naval de Rio Grande e São José do Norte perde mais uma oportunidade e segue na penúria: a Marinha formalizou ontem contrato de 9 bilhões e 100 milhões de reais para compra de quatro fragatas da nova classe Tamandaré. Serão construídos no estaleiro Oceana, de Itajaí, Santa Catarina. A entrega da primeira embarcação ocorrerá em 2024 e a última em 2028.

Falta encontrar o bom senso

Inflação baixa, menores juros da história do real, volta do crédito e pequeno aumento no índice de empregos. São indicadores essenciais para alavancar a reconquista da confiança. Mesmo assim, em Brasília insistem em atiçar o vespeiro, desperdiçando o tempo com discussões infrutíferas. Demonstram que estão fascinados pela cultura do espetáculo.

Só no empurrão

A comissão do Congresso, que começou ontem a examinar a reforma tributária, só andará se tiver cobrança direta e constante da população. O tema, vergonhosamente, arrasta-se há 30 anos. O sistema, um dos mais caros e complicados do mundo, precisa mudar com urgência.

Rodízio de vereadores

Valter Nagelstein pediu desfiliação do MDB, ontem, e entrará no PSD para concorrer à Prefeitura de Porto Alegre. Hoje, a Comandante Nádia e Mendes Ribeiro também deixam o MDB, tomando o rumo do DEM. É o mesmo partido escolhido por Ricardo Gomes, que sairá do PP.

Correm atrás dos famosos

José Luís Datena, apresentador de TV, filiou-se ontem ao MDB e concorrerá à Prefeitura de São Paulo.

A busca de nomes conhecidos vem de longe. Em 1986, o PDT cercou Pelé para que concorresse ao governo de São Paulo. O craque treinou oratória, concentrou-se com técnicos em legislação e fez a volta olímpica em algumas cidades. Quando ouviu a preleção sobre as finanças públicas, que teria de enfrentar, desistiu da jogada.

Ilusão

Quem acessa o site do Tribunal de Contas e vê o grau de exigência de informações feito às prefeituras e aos órgãos do Estado, para que os auditores examinem, fica com a certeza de que nada pode dar errado. Os balanços, porém, acabam acumulando sucessivos déficits.

Insistiram na balbúrdia

A 5 de março de 1987, o diretor de Fiscalização do Banco Central, José Caldas de Moura, determinou que os bancos estatais estavam proibidos de pagar os funcionários públicos, se não houvesse cobertura de recursos. Os bancos oficiais passariam a tratar os Estados como clientes comuns.

Não houve obediência e os saques continuaram até que a maioria dos bancos estatais quebrasse, obrigando a trilhar o caminho da privatização.

Pé no freio

A investigação começou na Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro e vai se estender a outros Estados, buscando localizar vínculos entre a atuação de conselheiros tutelares em favor de candidatos às câmaras municipais. Os conselhos são órgãos municipais permanentes e autônomos, responsáveis por zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes. Nada deve ter com a pesca de votos para as eleições de outubro.

Pretende se blindar

O PSL, ex-partido do presidente Jair Bolsonaro, depois de sofrer acusações de desvios, prioriza em seu site a prestação anual de contas, relatório das despesas e das receitas, mais a relação dos 30 funcionários do diretório nacional. Sobre os conflitos internos e expulsões, nada. As notícias mais recentes são de novembro de 2019.

Por baixo do pano

Está em pleno andamento a temporada do Clientelismo Eleitoral. Repete-se a tática de anos anteriores: angariar votos à custa dos currais aos quais são prometidos cargos, vantagens e benesses em caso de vitória. Percentual muito baixo acaba chegando à Justiça Eleitoral. Não há partido que denuncie outro, com medo do revide.

Com que intenção

Dean Acheson foi secretário de Estado do presidente norte-americano Harry Truman, de 1949 a 1953. Crítico da burocracia, foi autor de uma frase ainda não contestada: “Os memorandos são produzidos não para informar o leitor, mas para proteger o autor.”

Não dá para adiar

Hoje é o 65º dia do ano, prazo para governos abandonarem os carros alegóricos da demagogia e dos enredos mal ensaiados.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/dariam-folego-aos-estaleiros-paralisados/ Dariam fôlego aos estaleiros paralisados 2020-03-05
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