Terça-feira, 21 de outubro de 2025

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Colunistas De Foz do Iguaçu para Belém – uma conversa com a Juventude

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(Latinoware 2025 / Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Estou embarcando amanhã para o 22º Congresso Latino-americano de Software Livre e Tecnologias Abertas – o LATINOWARE 2025 em Foz do Iguaçu, Paraná – a missão será apresentar duas palestras: transição energética e na sequência as tecnologias no combate às mudanças climáticas com um olhar na COP30. Em ambas irei falar sobre tecnologias e inserir a juventude num chamado para a ação. No mesmo espírito colocado pela presidência da COP30 de uma maior participação regional, as chamadas vozes regionais, farei um conclame para uma maior atenção dos jovens acerca das questões climáticas.

Falar para este público, sempre curiosos, impacientes e ávidos por novas tecnologias é sempre motivador e desafiador. Manter a atenção desta audiência por 1 hora para um assunto que por vezes pode não parecer tão atraente ou promissor. Assim como aconteceu eventos Pré-COP como preparação para os grandes debates de Belém; Foz do Iguaçu será a minha preparação para o maratona de eventos e agendas no próximo mês que irá me testar e levar à prova. O desafio está aceito e esta é justamente a proposta, fazer um trabalho voluntário em prol do propósito de ajudar na divulgação dos inúmeros riscos do aquecimento global e ao mesmo tempo, apresentar soluções e oportunidades. Enfim, algo também positivo e que traga impacto positivo para uma sociedade melhor.

O LATINOWARE nasceu a mais de duas décadas atrás, de uma ideia inicial pela resistência contra os monopólios da indústria do software na época, era um grito de liberdade em busca de oportunidades com a filosofia de usar os códigos abertos e permitir um mundo digital mais colaborativo, inclusivo e menos competitivo.

Neste mesmo espírito, na COP30 devemos ansiar por Nações mais colaborativas – isto em em plena alta temperada de tensões geopolíticas e guerras comerciais. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30; terá um desafio imenso para conseguir conduzir a agenda rumo aos encaminhamentos das salas de debates e negociações e assim fechar o cerco em cada temática e que isto resultem em acordo final. Quem sabe o “Acordo da Amazônia” “O Tratado de Belém” ou o “Protocolo do Brasil”. Algo assim que consiga orbitar entre os eixos temáticos da convenção e os apelos por mais ação e implementação.

A semana promete, teremos vários comunicados acontecendo e as agendas diplomáticas se definindo. A poucos dias da abertura, as delegações dos países que ainda não confirmaram sua presença deverão por assim anunciar – e a apresentação das tão esperadas metas ambiciosas de redução das emissões, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) onde os países deverão apresentar suas metas para os próximos 10 anos (2035). Nesta expectativa, a China que é maior emissora dos gases é a mais esperada e claro, nada esperar dos EUA que surpreendentemente viraram as costas para as questões ambientais e deverão pagar um alto preço pelo esvaziamento de suas agências climáticas.

Lá em Foz do Iguaçu acompanharei os desfechos pelo mundo, trazendo informações sempre atualizadas. O objetivo é trazer mais conhecimento do funcionamento e dos objetivos de um evento na qual os líderes das Nações se reúnem para resolver um problema que é comum a todos: O Aquecimento Global. E a COP30 deverá ser a virada de chave para que as metas e o Acordo de Paris assinado em 2015 na França, agora seja implementado, afinal, tudo já foi acordado e o momento é de agir. Já pensando nisso, André do Lago em suas Cartas da Presidência convocou os povos de todas as Nações a fazerem o que chamou de Mutirão Global pelo Planeta, uma ação que vem exatamente ao encontro das ações e implementações necessárias e que irão mexer com a forma como os países praticam suas atividades e seus comércios interno e externo. Nossa realidade não permite um real otimismo pois ainda estamos muito longe da real redução de emissão dos gases e os seus efeitos já são sentidos e só deverão aumentar nas próximas décadas – não temos mais tempo para sonhar e conversar, precisaremos agir – e de minha parte levar uma mensagem clara e direta para a juventude no LATINOWARE será meu compromisso nesta semana.

Renato Zimmermann – Desenvolvedor de Negócios Sustentáveis e Ativista pela Transição Energética.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/de-foz-do-iguacu-para-belem-uma-conversa-com-a-juventude/ De Foz do Iguaçu para Belém – uma conversa com a Juventude 2025-10-21
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