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Armando Burd Debate na Assembleia vira obra de ficção

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Conversa entre deputados na interrupção da sessão extraordinária da Assembleia. (Foto: Guerreiro/Agência ALRS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A cada votação de projeto que envolve salários do funcionalismo público, deputados falam de dois Estados diferentes.

A oposição garante que há recursos suficientes para manter as remunerações atuais.

Os governistas afirmam que a Secretaria da Fazenda não tem condições e precisa fazer cortes.

Não pode ser esporádica

A primeira sessão plenária de ontem não fugiu ao script. Sem mostrar cansaço, deputados da oposição se sucederam na tribuna. Reclamaram das isenções fiscais e cobraram o ressarcimento da Lei Kandir para trazer dinheiro ao caixa. São temas para fiscalização permanente, não só na tarde em que as galerias estão cheias.

Apenas na assistência

Os governistas, com maioria tranquila, manifestaram-se pouco na primeira sessão. Dificilmente, todos leram o conteúdo da emenda constitucional finalizada ontem.

Tocou o despertador

Esgotadas as quatro horas iniciais, encerrou-se a sessão plenária como prevê o regimento interno. Após rápida interrupção, houve nova abertura. A partir daí, deputados da base aliada foram com insistência à tribuna para rebater ataques da oposição.

Palavras ao vento

Mesmo sabendo que não conquistariam votos, das 18h30min às 20h30min parlamentares se revezaram com argumentações. Em um momento, quase todos os deputados concordaram: o pacote não mexe nos salários dos que ganham mais.

Maioria garantida

O Executivo precisava de 33 votos e obteve 35 para aprovar em 1º turno a emenda constitucional que altera carreira e regras de aposentadoria dos servidores públicos estaduais.

Dois lados

A TV Assembleia abriu espaço para manifestações dos que acompanhavam a sessão. Um funcionário público resumiu tudo: “Não sou responsável pela situação lamentável em que o Estado se encontra.” Tem razão. Outro telespectador veio na contramão: “Mas dinheiro não cai do céu”.

Não percebem a evidência

O governo do Estado atrasa pagamentos de salários de servidores há 50 meses. Mesma situação enfrentada por fornecedores de produtos e prestadores de serviços terceirizados. O pacote em votação na Assembleia pretende resolver de imediato questões de caixa. Não significa solução a médio e longo prazos. Problemas mais graves vão persistir.

É preciso que acendam a luz

O relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro, do PP da Paraíba, defendeu ontem esforço conjunto dos parlamentares para que a proposta seja votada até junho.

Significará um avanço se compreenderem que o sistema tributário sufoca a Economia, transferindo a poupança privada para o setor público, a ponto de limitar o crescimento.

Falta um conta gotas

Quem fiscaliza precisa dar o exemplo. Benefícios de 30 milhões de reais aos integrantes do Tribunal de Contas do Estado poderiam ser diluídos. O pagamento da bolada revoltou ontem deputados estaduais que tentarão impedir.

Vão respirar satisfeitos

Dirigentes estão ansiosos pela chegada desta sexta-feira, quando haverá depósito em contas bancárias da primeira parcela do Fundo Partidário.

Circunstâncias opostas

Fácil para um governante é gastar mais do que arrecada, fazendo aumentar o endividamento e o pagamento de juros astronômicos.

Difícil é saber dizer não para os excessos e controlar a gastança. Significa conter as despesas ao valor da arrecadação.

Há 20 anos

O líder do governo no Congresso Nacional, Artur Virgílio, do PSDB, a 29 de janeiro de 2000 pediu o enquadramento do deputado federal Jair Bolsonaro na Comissão de Ética por seus ataques: “José Genoíno é delator e mentiroso; o ministro da Justiça, José Carlos Dias, é defensor de quadrilheiros e o presidente Fernando Henrique Cardoso não passa de um ateu.”

Crença na Democracia

Na segunda-feira desta semana, foram assinalados 60 anos do falecimento do estadista Osvaldo Aranha. Durante a Segunda Guerra Mundial, contrariando setores do governo Vargas, que pretendiam aproximação com o regime nazista, defendeu a participação do nosso país junto aos aliados. Resultou na criação da Força Expedicionária Brasileira e a jornada heroica na Itália.

Sem qualquer cerimônia

A rotina dos que pagam impostos é ter os bolsos invadidos para financiar a coleção de desperdícios.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/debate-na-assembleia-vira-obra-de-ficcao/ Debate na Assembleia vira obra de ficção 2020-01-29
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