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| Decreto de Donald Trump contra imigrantes gerou confusão mesmo entre funcionários do governo dos Estados Unidos

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Protesto contra decreto de Trump no aeroporto JFK, em Nova York. (Crédito: Reprodução)

Na última sexta-feira (27), quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto fechando as fronteiras do país americano a refugiados e pessoas vindas de sete países de maioria muçulmana, o secretário de Segurança Interna, general John F. Kelly, estava em uma teleconferência na Casa Branca, recebendo seu primeiro briefing completo sobre a medida, que marca uma mudança de política global.

Kelly tinha telefonado de um avião da Guarda Costeira a caminho de Miami para Washington. Juntamente com outras autoridades, precisava receber orientações da Casa Branca, que não tinha solicitado de seu departamento uma revisão legal do decreto. Na metade do briefing, um participante na teleconferência olhou para uma televisão no gabinete do secretário. “O presidente está assinando neste momento o decreto que estamos discutindo”, disse o participante, atônito.

A confusão global que explodiu desde então é a história de uma Casa Branca que, sem levar em conta as regras básicas de governança, implementou às pressas uma das principais promessas que Trump fez a seus partidários mais ardentes durante sua campanha. Em sua primeira semana na Presidência, Trump assinou outras ordens executivas sem submetê-las a revisão legal prévia nenhuma ou quase nenhuma, mas seu decreto barrando a entrada de refugiados vem tendo as implicações mais explosivas.

Passageiros foram impedidos de embarcar em voos para os Estados Unidos; funcionários da Alfândega e da imigração receberam instruções às 3h da manhã do sábado (28), e alguns chegaram a seus postos de trabalho naquela manhã ainda sem saber como cumprir as ordens dadas pelo presidente.

“Os detalhes não foram completamente repassados e discutidos previamente”, disse Stephen Heifetz, que serviu nos departamentos de Justiça e Segurança Interna e também na CIA (serviço secreto americano) sob os três presidentes anteriores a Trump.

“Não chega a surpreender que tenha havido confusão em massa, e prevejo que o caos e a confusão vão continuar por algum tempo.” (Folhapress)

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