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Por Redação O Sul | 30 de outubro de 2015
O governo do Estado divulgou, na quinta-feira, durante encontro com entidades sindicais dos servidores públicos, no Palácio Piratini, o provável cenário das contas públicas até o final do ano, que aponta para um déficit financeiro de 3,6 bilhões de reais. Agravada pela queda na arrecadação de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por conta da crise na economia do País, a situação exigirá uma série de medidas nos próximos dois meses, além das providências já adotadas desde janeiro, quando o rombo era estimado em 5,4 bilhões de reais.
Entre elas, estão a viabilização do pagamento do 13º salário através de empréstimos pessoais dos funcionários vinculados ao Poder Executivo, na rede bancária (com pagamento garantido pelo Estado), e os atrasos das parcelas da dívida com a União.
Mesmo assim, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, calcula em 2 bilhões de reais o volume de compromissos que serão postergados para 2016. Além do 13º (1,2 bilhão de reais) e do atraso na parcela de dezembro da dívida com a União (260 milhões de reais), a Fazenda avalia em mais de 600 milhões de reais os atrasos em repasses para prefeituras, hospitais, programas e fornecedores.