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Brasil Delegado da Polícia Federal do Brasil é eleito vice-presidente da Interpol nas Américas

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Valdecy Urquiza obteve 55,8% dos votos e venceu o delegado colombiano Jorge Luis Vargas Valencia. (Foto: Reprodução/Twitter)

Um delegado da Polícia Federal do Brasil foi eleito vice-presidente das Américas para o Comitê Executivo da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), nesta quinta-feira (25), em Istambul, na Turquia. Valdecy Urquiza é o primeiro brasileiro a assumir o cargo.

O mandato dele é de três anos. O comitê executivo é responsável por traçar as estratégias da Interpol, definir o orçamento e escolher o secretário-geral, um cargo com amplos poderes na organização.

Valdecy Urquiza recebeu 55,8% dos votos e derrotou o candidato da Colômbia, general Jorge Luis Vargas Valencia, que é diretor-geral da Polícia Nacional daquele país. Em seu discurso, o brasileiro destacou a importância de uma Interpol “mais democrática, transparente e eficiente”.

Na redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, comemorou a eleição de Valdecy Urquiza.

“Fato inédito para o governo brasileiro, fruto de esforço conjunto do Ministério da Justiça e do Itamaraty no governo Bolsonaro”, disse o ministro Anderson Torres.

Como funciona a eleição

A eleição na Interpol funciona com o sistema de voto único por país. Cada um dos 195 países integrantes da organização pode votar.

O presidente da Interpol tem mandato de quatro anos e ocupa a função em período parcial, de forma não remunerada, a partir de seu país de origem. O estatuto da Interpol concede ao presidente um papel sobretudo honorário. O verdadeiro comandante da organização é o secretário-geral que, atualmente, é Jürgen Stock, reeleito em 2019.

Na mesma eleição, o general Ahmed Nasser Al Raisi, inspetor-geral do Ministério do Interior dos Emirados Árabes Unidos e alvo de denúncias de torturas na França e Turquia, foi eleito em Istambul presidente da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

Apesar de o cargo de presidente ser protocolar, vários analistas manifestaram preocupação com a chegada de Al Raisi à presidência da organização. Organizações de defesa dos direitos humanos e legisladores europeus consideram que sua eleição afetará a Interpol.

“Estamos convencidos de que a eleição do general Al Raisi afetaria a missão e a reputação da Interpol”, escreveram a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e três deputados europeus — inclusive Marie Arena, presidente da subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu.

Várias acusações de tortura foram apresentadas contra Al Raisi nos últimos meses na França, onde fica a sede da Interpol, e na Turquia, país que recebe a assembleia geral da organização deste ano.

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