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Política Delegados da Polícia Federal do Paraná processam o deputado federal Eduardo Bolsonaro

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Sindicato pede indenização por danos morais em R$ 56 mil; ação foi ajuizada nessa terça-feira (16). (Foto: Reprodução)

O Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Paraná acionou a Justiça contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) por ofensas contra a corporação.

O parlamentar se referiu à Polícia Federal como “cachorrinhos do Moraes”, uma alusão ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A declaração foi feita durante uma entrevista ao site Diário da Região, que foi ao ar em março.

O deputado defendia o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de tramar contra a democracia brasileira.

“Depende de qual Polícia Federal: a normal ou a do Moraes? Com certeza, a Polícia Federal que cumpre ordens de Alexandre de Moraes, que faz parte desta investigação toda (…) Porque ele [Moraes] está julgando o cartão de vacina do presidente se nem é mais presidente? Por que esses inquéritos todos caem na mão dele?”, questionou.

A declaração foi proferida no mesmo dia em que Bolsonaro foi indiciado no inquérito que apura a falsificação de cartões vacinais do ex-presidente, familiares e aliados. Eduardo nega que o pai tenha cometido qualquer irregularidade.

“Para que falsificaria? Não tem porquê. Eu entrei em vários países sem cartão de vacina, porque uma das exceções era missão oficial. Se o presidente tem passaporte diplomático, está em missão oficial, isso é o suficiente para entrar em qualquer país sem vacina.”

Segundo a investigação da PF, Bolsonaro teria pedido ao tenente-coronel Mauro Cid que falsificasse o documento de imunização dele e de sua filha menor de idade, Laura.

De acordo com o sindicato, as declarações de Eduardo Bolsonaro causaram um constrangimento legítimo à corporação. O sindicato também argumenta que essas declarações não são protegidas pela imunidade parlamentar. Após o recebimento da ação, a juíza Gláucia Barbosa Rizzo da Silva solicitou que o sindicato comprove sua legitimidade para iniciar uma ação no juizado especial civil.

Na ação dos delegados, conforme a CNN Brasil, o sindicato descreve as declarações do parlamentar como “agressões inverídicas, ofensivas, injuriosas e ilegais”, destacando que as falas prejudicam a imagem da corporação.

O sindicato também argumenta que as falas do parlamentar “não encontram guarida na imunidade material da qual é detentor”, por ele ter foro por prerrogativa de função.

“Desta feita, foram sérios os constrangimentos sofridos pela categoria ora representada em face dos aludidos ataques, reclamando a condenação judicial pertinente e nos limites de sua agressão, consoante expõe o Código Civil”, dizem os delegados.

A entidade também pede retratação pública do parlamentar e o pagamento de 500 cestas básicas a uma instituição de Curitiba voltada para recuperação de pessoas com dependência química.

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