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| Depois de Plutão, conheça seis projetos que devem revolucionar a forma como vemos o espaço

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Esta ilustração mostra como será a Solar Orbiter, que será lançada na direção do Sol em 2018. Crédito: Reprodução

Em julho, a comunidade científica mundial presenciou uma das missões mais fascinantes dos últimos tempos: depois de viajar por mais de nove anos, a sonda New Horizons, da Nasa (agência espacial americana), se aproximou de Plutão e capturou imagens que mostram o planeta-anão como nunca antes. O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses, a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão de asteroides de Kuiper, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição.

Mas, além deste projeto, há outros que prometem surpreender os cientistas nos próximos anos. Veja abaixo quais são.

ExoMars.

A missão ExoMars visa descobrir, basicamente, se há ou já existiu vida em Marte. Trata-se se um programa conjunto entre a Esa (agência espacial europeia) e a Roscosmos (agência russa). Se já existiu vida no planeta vermelho, o mais provável é que isto ocorreu nos primeiros bilhões de anos depois da formação do astro, quando sua superfície era mais quente e úmida.

No ano que vem, a Esa vai enviar uma nave para pegar amostras da atmosfera marciana e, em 2018, enviará um veículo de seis rodas que pode perfurar o solo chegando até 2 metros de profundidade, para buscar eventual matéria orgânica preservada da intensa radiação que o planeta recebe.

Missão de redirecionamento de asteroides.

Se a missão Rosetta, bem-sucedida em seu objetivo de pousar em um asteroide, já parecia ambiciosa, esta será ainda mais. O plano da ARM (missão de redirecionamento de asteroides, na sigla em inglês), da Nasa, consiste em identificar, capturar e fazer o traslado de um asteroide para uma órbita ao redor da Lua para que astronautas, no futuro, possam se aproximar e obter amostras. A missão ainda está na fase de planejamento, mas se conseguir o financiamento, começará em 2020.

Júpiter.
A Esa também tem previsão de enviar em 2022 uma nave para estudar as luas geladas de Júpiter. A sonda, que demorará cerca de oito anos para chegar lá, sobrevoará os satélites Calisto e Europa antes de pousar em Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar. Esta é a única lua do Sistema Solar que gera seu próprio campo magnético.

A sonda fará observações durante três anos. Os cientistas acreditam que abaixo da capa gelada destes satélites existam oceanos de água líquida.

 

Solar Orbiter.

Com a data de lançamento prevista para 2018, a sonda Solar Orbiter (também da Esa) será a primeira a chegar mais perto do Sol, orbitando a apenas 42 milhões de quilômetros da estrela. Naquela região, a intensidade da radiação solar é 13 vezes superior à registrada na Terra – e as temperaturas podem chegar aos 520°C.

Ela fará fotografias e medições desde a órbita interna do planeta Mercúrio para obter dados que permitam conhecer melhor a dinâmica do Sol.

Orion.

A nave Orion, da Nasa, está projetada para levar até seis astronautas até as profundezas do espaço. O objetivo final é levar o homem a Marte até o meio da década de 2030. A nave já foi colocada à prova em 2014, com sucesso, em um voo não tripulado. A primeira missão tripulada deve ocorrer em 2021.

Telescópio James Webb.

Este telescópio tentará substituir o Hubble. Os cientistas afirmam que ele tem uma potência cem vezes superior ao antecessor e poderá obter imagens sem precedentes das primeiras galáxias que formaram no início do Universo.

O espelho principal do aparelho possui um diâmetro de 6,5 metros (em comparação aos 2,4 metros do Hubble) e está formado por 18 espelhos hexagonais que, juntos, formam um. É tão grande que não cabe dentro do lançador. Os espelhos irão dobrados e vão se desdobrar uma vez que o aparato todo já esteja no espaço.
Ao invés de orbitar ao redor da Terra como o Hubble, o James Webb ficará em um ponto conhecido como Lagrange 2, a 1,5 milhão de quilômetros de nosso planeta. Ele será lançado em outubro de 2018.

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https://www.osul.com.br/depois-de-plutao-conheca-seis-projetos-que-devem-revolucionar-a-forma-como-vemos-o-espaco/ Depois de Plutão, conheça seis projetos que devem revolucionar a forma como vemos o espaço 2015-08-01
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