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Mundo Desmoronamento após teste nuclear pode ter matado 200 pessoas na Coreia do Norte

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Cientistas norte-coreanos ao lado do ditador Kim Jong-un. (Foto: Reprodução)

O túnel na base de testes nucleares da Coreia do Norte desmoronou após o sexto teste atômico de Pyongyang, em setembro, e mais de 200 pessoas podem ter morrido, informou nesta terça-feira (31) a emissora de TV japonesa Asahi.

A TV cita fontes com conhecimento da situação, sem identificá-las. Cerca de 100 trabalhadores da instalação nuclear de Punggye-ri foram atingidos pelo desmoronamento inicial, que teria ocorrido em 10 de setembro, de acordo com a emissora.

Um segundo desmoronamento, durante o resgate, teria aumentado consideravelmente o número de vítimas. Como consequência, a instalação de Punggye-ri pode ficar sem ser utilizada para testar armas nucleares por muito tempo.

Sexto teste nuclear

Uma série de tremores e deslizamentos de terra perto da base de testes nucleares indica que o sexto e mais poderoso teste do país, realizado em 3 de setembro, desestabilizou a região, segundo especialistas.

O teste provocou um tremor de 6,3 graus de magnitude e ocorreu poucas horas após o governo de Kim Jong-un inspecionar uma bomba que pode ser carregada em míssil. Na época, a Coreia do Norte anunciou que o teste nuclear com uma bomba de hidrogênio tinha sido um “sucesso perfeito”. O governo da Coreia do Norte disse que todos os componentes da bomba foram fabricados no país permitindo construir quantas bombas nucleares quiser.

Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul, França, Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e União Europeia condenaram o teste. Eles repudiaram a nova violação das múltiplas resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas) e exigiram o fim dos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte.

Vizinhos

A Coreia do Norte está correndo para produzir uma arma que seria capaz, pela primeira vez, de ameaçar cidades nos Estados Unidos, e seus vizinhos começaram a debater se necessitam desenvolver arsenais nucleares próprios. As capacidades cada vez mais desenvolvidas da Coreia do Norte perturbaram o cálculo militar na região, e crescem as dúvidas de que os Estados Unidos serão capazes de manter o “gênio das armas nucleares preso na garrafa”.

Pela primeira vez em muitos anos, há um debate constante no Japão e na Coreia do Sul – em certas instâncias público, mas em geral privado – sobre a opção nuclear, propelido pela preocupação de que os Estados Unidos poderiam hesitar em sair em defesa de países aliados caso isso acarretasse o risco de um ataque por mísseis nucleares norte-coreanos a Los Angeles ou Washington.

Na Coreia do Sul, pesquisas de opinião pública demonstram que 60% da população favorece a produção de armas nucleares. E quase 70% querem que os Estados Unidos reintroduzam as armas nucleares táticas para uso nos campos de batalha, retiradas do país um quarto de século atrás.

No Japão, a única nação a sofrer ataques nucleares, existe muito pouco apoio público às armas nucleares, mas diversos especialistas acreditam que essa situação possa se reverter rapidamente caso as duas Coreias passem a contar com arsenais nucleares.

O primeiro-ministro Shinzo Abe vem propondo um reforço das forças armadas, contra a ameaça norte-coreana, e o Japão conta com estoques de material atômico suficientes para produzir até seis mil armas. No domingo, Abe conquistou maioria decisiva nas eleições legislativas japonesas, o que alimenta sua esperança de reformar a constituição pacifista de seu país.

O cálculo brutal sobre como responder à Coreia do Norte vem acontecendo em uma região na qual diversos países contam com os materiais, a tecnologia, o conhecimento especializado e o dinheiro para produzir armas nucleares.

 

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https://www.osul.com.br/desmoronamento-apos-teste-nuclear-pode-ter-matado-200-pessoas-na-coreia-do-norte/ Desmoronamento após teste nuclear pode ter matado 200 pessoas na Coreia do Norte 2017-10-31
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