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Saúde Dezembro Laranja: especialista explica como é feita a remoção do câncer de pele

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Diagnóstico precoce de melanoma é fundamental para tratamento. (Foto: Reprodução)

Mais comum em pessoas acima de 40 anos, o câncer de pele pode surgir devido ao excesso de exposição ao sol, mas também por fatores genéticos. Em muitos casos, tanto o câncer de pele não melanoma (carcinomas basocelulares e espinocelulares) quanto o melanoma apresentam fator genético envolvido na sua patogênese. Dessa forma, quem tem história familiar de câncer de pele pode ter maior risco de desenvolvê-lo.

Há diversos tipos de câncer de pele, porém, os três mais comuns no Brasil são: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, sendo esse último o mais grave, com risco de desenvolver metástase e podendo levar o paciente a óbito.

Carcinoma basocelular: o mais comum, cerca de 80% dos casos, pode ser mais agressivo localmente, porém – normalmente – apresenta uma evolução mais lenta. Pode-se apresentar como uma pinta, mancha, nódulo ou ferida na pele.

Carcinoma espinocelular: com origem na camada mais superficial da pele também pode aparecer em mucosas e até em áreas de cicatrização prolongada, como uma ferida que nunca fecha. Mais comum surgir nas áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto, orelhas, lábios, pescoço e dorso da mão. Às vezes, pode até ser necessário radioterapia no complemento do tratamento.

Melanoma: É o menos frequente, representa 3% dos cânceres de pele no Brasil, porém, é o mais agressivo, com risco de metástase. O prognóstico pode ser bom se descoberto na fase inicial. Devido aos novos medicamentos e a detecção precoce da doença, houve uma melhora na sobrevida desses pacientes nos últimos anos.

O cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Dr. Fernando Amato, orienta que se deve procurar um médico especialista quando encontrar as seguintes alterações em uma lesão ou pinta suspeita, método conhecido como ABCDE: A-Assimetria: quando uma parte da lesão é diferente da outra; B-Borda: irregularidades no contorno; C-Cor: cores diferentes na mesma pinta ou lesão; D-Diâmetro: quando for maior de 6 milímetros; E-Evolução: perceber se a lesão apresenta crescimento, muda de formato ou cor.

“Feridas que não cicatrizam depois de três semanas ou que sangram facilmente também devem ser investigadas”, alerta Dr Amato.

Normalmente, o dermatologista é quem faz a suspeita do diagnóstico pela dermatoscopia, exame realizado com lente de aumento. Sendo necessário o estudo anatomopatológico para definição do diagnóstico.

Dependendo do local onde está a lesão, no caso de regiões do corpo mais delicadas e expostas, como a face, por exemplo, o paciente é encaminhado para o cirurgião plástico, que faz a remoção e reconstrução se necessário.

“Todo material retirado do paciente deve ser enviado para estudo anatomopatológico (biópsia), e dependendo do resultado, pode ser necessário outros procedimentos como por exemplo no melanoma, em que é necessário a retirada de toda lesão para se definir a necessidade ou não de cirurgia nos linfonódos (gânglios). Depois que é feito o estadiamento da doença, ou seja, identificado até onde ela avançou, pode ser necessário o envolvimento de outros especialistas, como o oncologista para dar seguimento no tratamento”, explica o Dr. Fernando Amato.

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https://www.osul.com.br/dezembro-laranja-especialista-explica-como-e-feita-a-remocao-do-cancer-de-pele/ Dezembro Laranja: especialista explica como é feita a remoção do câncer de pele 2020-12-01
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