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Notícias Diante do desgaste de Bolsonaro e do tarifaço imposto por Donald Trump ao nosso País, governo Lula tem investido no uso do verde e amarelo e da bandeira do Brasil

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Governo aposta no verde e amarelo em contraponto a Bolsonaro. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Diante do desgaste do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem investido no uso do verde e amarelo e da bandeira do Brasil na estética de peças publicitárias, em falas do petista e em eventos presidenciais. Em mais uma fase do discurso focado em “defesa da soberania”, o Palácio do Planalto passou a pôr em prática formas de aproximar as cores da bandeira brasileira da gestão.

A estratégia, que já havia aparecido quando o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), escolheu uma camisa amarela da seleção de futebol para dar uma entrevista sobre o tarifaço, ficou ainda mais perceptível no 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia, na quinta-feira (17). A plateia formada por alunos vestia a camisa da seleção, no mesmo tom adotado por integrantes do palanque presidencial.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, estava de jaqueta amarela no evento, enquanto a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vestiam azul. Ainda que Lula estivesse com uma camisa vermelha, a coloração nacionalista se sobrepôs no evento na Universidade Federal de Goiás.

Ao discursar, o presidente citou duas vezes a bandeira brasileira ao rivalizar com antecessor Jair Bolsonaro e sua aliança com Trump em meio à aplicação de novas tarifas ao Brasil:

“Agora, (Bolsonaro) manda o filho dele para os EUA, “vai lá pedir para o Trump me absolver”. E fica abraçado na bandeira americana, esse patriota falso. Nós vamos tomar a bandeira verde e amarela. A bandeira verde e amarela vai voltar a ser do povo brasileiro”, disse Lula.

“Traidores”

Desde a data do anúncio da sobretaxa de 50% de sobre importação de produtos brasileiros, o governo vem delineando uma estratégia de colar a pecha de “traidores” do interesse nacional e da economia brasileira na família Bolsonaro. Ao mesmo tempo, auxiliares de Lula tentam evidenciar que o presidente trabalha para taxar os mais ricos e defender o interesse comercial das empresas brasileiras.

O mote “o projeto de Lula é taxar os super-ricos, o de Bolsonaro é taxar o Brasil” foi gestado no Palácio do Planalto pouco depois de a medida ser anunciada em 9 de julho, em uma carta enviada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Lula.

Nas redes sociais oficiais do governo e de Lula, o verde e o amarelo também ganharam mais espaço nos últimos nove dias. Após operação da Polícia Federal contra Bolsonaro, a tônica da soberania foi enfatizada na arena digital.

Vídeo nas redes

Um vídeo com título de “Sextou com S de Soberania” exaltou as cores da bandeira, o nacionalismo e trazia uma trilha sonora em ritmo de samba: “Não mexe com meu Brasil, não mexe com minha gente. Nosso país é soberano, você vai ter que respeitar. Em nosso coração, é o Brasil em primeiro lugar. Para você saber, eu grito para o mundo inteiro, quem manda no Brasil é o povo brasileiro.”

Nessa semana, o Planalto usou outro exemplo em reação a Donaldo Trump. Em resposta à abertura de uma investigação comercial pelos Estados Unidos contra o Brasil, o governo publicou na quarta-feira uma peça nas redes sociais com tom de ironia e defesa do sistema de pagamentos instantâneos. “O Pix é nosso, my friend”, diz a imagem, acompanhada de uma legenda que afirma: “Parece que nosso Pix vem causando um ciúme danado lá fora, viu?”
Tom de campanha

Enquanto o Palácio do Planalto atua para retomar o uso do verde e amarelo como marcas do governo, Lula adota tom de campanha e se coloca como candidato a disputar o quarto mandato. Ao discursar em Missão Velha, no interior de Ceará, durante visita às obras da Ferrovia Transnordestina, na última sexta-feira, disse que tomaria a decisão sobre a candidatura apenas em 2026, mas não escondeu a vontade de disputar.

Novamente, Lula se colocou como candidato para rivalizar com o futuro nome apoiado por Bolsonaro, que está inelegível. O presidente disse que, se estiver com “saúde”, irá às urnas para não “entregar o país de volta a um bando de malucos”.

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