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Brasil Diminui a resistência à reeleição de Davi Alcolumbre para a presidência do Senado

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Na avaliação do grupo, dificilmente o plenário reverterá uma decisão favorável a Alcolumbre. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A pouco mais de sete meses das eleições no Congresso, o vento parece mesmo soprar com força nas velas do barquinho de Davi Alcolumbre (DEM-AP). A maioria dos 16 partidos com representação no Senado apoia (ou ao menos não apresenta resistência) à recondução do atual presidente, segundo relatos feitos à Coluna. Falta, agora, outra costura bastante complicada: o sinal verde do Supremo para tão arrojada manobra política. Em privado, aliados de Alcolumbre comemoram: o ministro Gilmar Mendes decidirá sobre a consulta do PTB.

Para os artífices da reeleição de Alcolumbre (Flávio Bolsonaro entre eles), Gilmar Mendes não possui aversão às movimentações parlamentares e entende a importâncias dos arranjos políticos.

Na avaliação do grupo, dificilmente o plenário reverterá uma decisão favorável a Alcolumbre. Mendes decidirá sobre ação do PTB que tenta impedir, de antemão, a possibilidade reeleição. A oposição tenta ainda articular um nome no centro, mas tem muita dificuldade. Já o grupo Muda Senado minguou junto com o ex-ministro Sérgio Moro e há senadores que não temem mais a reeleição de Alcolumbre.

No MDB, maior bancada, há ao menos três nomes “presidenciáveis” na Casa. O vice-líder da bancada e do governo, Márcio Bittar (AC) resumiu: “Se o Davi puder se reeleger, a parada está resolvida. Se não, aí terá disputa na bancada”.

PSL no Senado

Em 7 de outubro de 2018, o Partido Social Liberal (PSL), então legenda de Jair Bolsonaro, elegeu 52 deputados federais – a segunda maior bancada partidária da Câmara, perdendo apenas para o PT – e quatro senadores. Foi a grande ascensão da sigla que desde 1998, quando foi criada, havia elegido apenas um parlamentar.

Contudo, desde o racha entre o PSL e o presidente Bolsonaro, o partido perdeu destaque e parlamentares. Na Câmara, restam ainda 41, mas no Senado, com a recente ameaça do Major Olímpio de sair da sigla, pode ser que apenas reste uma representante da sigla no cargo.

Conhecida como juíza Selma ou “Moro de saia”, Selma Arruda foi eleita senadora por Mato Grosso com 24,6% dos votos. Ela foi a primeira a deixar o PSL , em 18 de setembro de 2019.

“Sai do PSL por causa do desentendimento com o senador Flávio Bolsonaro. Foi pela forma indelicada e desrespeitosa com que ele me tratou. Então, gostaria de deixar para vocês uma mensagem, no sentido de que o PSL é só um partido. Temos outros partidos que podem seguir a mesma linha”, disse em um vídeo publicado nas redes.

A senadora deixou a legenda para se filiar o PODEMOS após um embate entre ela e então senador pelo PSL, Flávio Bolsonaro, sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação de tribunais superiores – a CPI da Lava Toga.

Na época, CPI estava tendo dificuldade para emplacar e dividia os parlamentares aliados de Bolsonaro. Flávio, então, pressionou Selma para retirar sua assinatura a favor da CPI, o que causou um mal-estar entre os dois e a dificuldade para que ela permanecesse no partido.

“Não foi apenas pelo fato de ele querer que eu retirasse a assinatura”, alegou ela na época. Selma Arruda deixou o PSL afirmando que iria para um partido onde tivesse mais liberdade.

Pouco depois de filiar-se ao PODEMOS, no entanto, a senadora teve seu mandato cassado. Após ter recorrido de uma decisão tomada em abril, em 10 de dezembro de 2019 o Tribunal Superior Eleitoral cassou seu mandato por irregularidades durante sua campanha eleitoral. A cassação foi formalizada em abril deste ano pelo Senado.

O próximo senador a deixar o PSL foi Flávio Bolsonaro, no dia 12 de novembro de 2019 – no mesmo dia que seu pai anunciou sua saída do partido também.

Sua saída ocorreu devido aos conflitos entre o presidente Bolsonaro e o partido. O embate foi gerado principalmente devido às polêmicas dos candidatos-laranja existentes no partido, o que desgastou a relação entre Bolsonaro e o presidente do partido Luciano Bivar.

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