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Brasil Doenças de pele atingem quase 700 presos em presídio do DF

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Complexo Penitenciário da Papuda no Distrito Federal. (Foto: Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil)

As doenças identificadas, segundo a secretaria são a escabiose e o impetigo. “Ambos casos tem maior possibilidade de proliferação em ambientes com aglomeração de pessoas, como escolas, creches, quartéis e presídios”, diz o órgão. De acordo com a Gerência de Saúde Prisional, é possível que alguns parentes de presos também tenham sido infectados durante as visitas, já que as doenças são contagiosas.

A escabiose é o nome científico da sarna, doença contagiosa causada por um ácaro e que provoca coceira intensa. Já o impetigo é uma infecção bacteriana que atinge as camadas superficiais da pele, causando o aparecimento de bolhas com pus. No total, 172 internos no Centro de Detenção Provisória (CDP) foram acometidos pela infecção, enquanto na Penitenciária do Distrito Federal I (PDF I), foram infectados 520 internos.

Denúncias

As denúncias citavam também a falta de atendimento médico e de fornecimento de medicação adequada. A Juíza titular da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, oficiou à Secretaria de Saúde do DF para que a medicação fosse fornecida aos detentos ou, em caso de sua falta, que a VEP fosse comunicada, a fim de que pudesse adotar medidas voltadas para o pronto atendimento dos doentes. Em seguida, a Juíza foi pessoalmente ao local fazer inspeção e constatou que os atendimentos emergenciais já haviam sido prestados.

Em relatório enviado ao TJDFT, o Núcleo de Saúde da Subsecretaria do Sistema Penitenciário da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Paz Social do DF, diz que foi possível identificar “um grande grupo de internos” com alguma parte do corpo com irritações, mas que isso “não significa que o CDP está passando por um quadro de epidemia e a situação está controlada”. Os internos que aparentemente estavam com sintomas mais graves da doença foram atendidos imediatamente e o restante está sendo atendido “conforme a programação de atendimento dos blocos”, informa o relatório.

Em nota à imprensa, a Secretaria diz que estão sendo realizados mutirões de triagem para atendimento aos internos a fim de detectar se há outros casos. O acompanhamento está sendo feito por médicos e enfermeiros que trabalham nas unidades prisionais.

Visitas

Embora tenha informado que alguns parentes possam ter sido contaminados, a Secretaria de Segurança diz que ainda que não há motivos para suspender as visitas aos detentos. “Como medida para prevenir novos casos, haverá higienização das celas e orientações médicas aos presos sobre higiene pessoal, sobretudo na lavagem das mãos”.

Políticos

Mais recentemente, o presídio abrigou políticos como o ex-assessor de Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB), o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o lobista Lúcio Funaro. Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) foi ministro da Secretaria de Governo e deixou o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na noite da última quinta-feira (13), como informado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. (ABr/AG)

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https://www.osul.com.br/doencas-de-pele-atingem-quase-700-presos-em-presidio-do-df/ Doenças de pele atingem quase 700 presos em presídio do DF 2017-07-15
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