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Economia Dólar tem cotação mais baixa dos últimos 12 meses

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Em um dia de alívio global, o dólar operou em queda contínua e fechou nesta quinta-feira (24) no menor nível em mais de um ano. (Foto: EBC)

Em um dia de alívio global, o dólar operou em queda contínua e fechou nesta quinta-feira (24) no menor nível em mais de um ano. A Bolsa de valores (B3) recuperou-se parcialmente de perdas recentes e voltou a encostar nos 130 mil pontos.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira vendido a R$ 4,905, com recuo de R$ 0,058 (1,17%). Durante toda a sessão, a moeda operou em baixa, fechando próxima da mínima do dia. Foi o quarto dia consecutivo de queda da divisa.

A cotação está no menor nível desde 9 de junho do ano passado, quando fechou em R$ 4,89. A divisa acumula queda de 6,12% neste mês. No ano, o recuo está em 5,47%.

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. Após dois dias de queda, o índice Ibovespa da B3 fechou esta quinta-feira aos 129.514 pontos, com alta de 0,85%. O indicador acumula alta de 2,61% em junho e de 8,82% em 2021.

A divulgação de dados que mostram que a recuperação do emprego e do consumo nos Estados Unidos está mais lenta do que o esperado animou os mercados. Os pedidos de auxílio-desemprego na terceira semana de junho vieram mais altos que o esperado, e as compras de bens de capital (máquinas e equipamentos) e de bens duráveis também vieram abaixo da estimativa dos investidores.

Um atraso na recuperação econômica dos Estados Unidos aumenta as chances de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve os juros somente no fim de 2022. Juros mais baixos em economias avançadas estimulam a aplicação de recursos em países emergentes, como o Brasil.

Desde os primeiros meses da pandemia da covid-19, os juros básicos norte-americanos estão entre 0% e 0,25% ao ano, no menor nível da história. Paralelamente às taxas baixas nos Estados Unidos, os investidores estão reagindo à ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro.

Divulgado na quarta-feira (23), o documento revela que a autoridade monetária brasileira pode acelerar o ritmo de elevação da taxa Selic (juros básicos da economia) caso a inflação permaneça alta nos próximos meses. Juros mais altos no Brasil também atraem capitais estrangeiros, pressionando para baixo a cotação do dólar.

Expansão do PIB

O Banco Central (BC) aumentou a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passou de 3,6% para 4,6%. A informação consta do Relatório de Inflação, publicação trimestral do BC, divulgado nesta quinta (24) e, segundo o órgão, apesar da intensidade da segunda onda da pandemia de covid-19, os indicadores recentes da atividade econômica interna continuam mostrando evolução mais positiva do que o esperado.

“Adicionalmente, a recuperação parcial da confiança dos agentes econômicos, as medidas de preservação do emprego e da renda, o prognóstico de avanço da campanha de vacinação, os elevados preços de commodities [produtos primários com cotação internacional] e os efeitos defasados do estímulo monetário indicam perspectivas favoráveis para a economia”, diz o relatório. As informações são da Agência Brasil e da agência de notícias Reuters.

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