Quinta-feira, 06 de março de 2025
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2024
Suspenso por ter sofrido o segundo amarelo, o atacante é um desfalque certo.
Foto: Rafael Ribeiro/CBFSe até o jogo contra o Uruguai, marcado para este sábado (6), pelas quartas de final da Copa América, Dorival Junior terá tempo para tentar corrigir os erros apresentados pelo Brasil contra a Colômbia, ao menos um problema é inevitável para o comandante brasileiro: a ausência de Vinícius Júnior.
Suspenso por ter sofrido o segundo amarelo, o atacante é um desfalque certo. O desafio de jogar sem o principal jogador da equipe fez o técnico destacar que é o momento da Seleção aprender a jogar sem um protagonista.
“Até bem pouco tempo eu ouvia dizer que o Brasil tinha que aprender a jogar sem jogadores protagonistas. E eu acho que é um momento. Aconteceu do Vinicius ficar fora nesse instante. Infelizmente perdemos um jogador como Neymar também já por algum tempo. E temos que aprender que, em determinados momentos, nós não teremos jogadores importantes em uma partida. Outros terão que aparecer, e eu acho que é esse o caminho. Teremos um jogo difícil contra o Uruguai, assim como também o Uruguai sabe que terá um jogo muito difícil e complicado frente ao Brasil”, afirmou o técnico após o empate em 1 a 1 com os colombianos.
Vini entrou em campo pendurado e recebeu o segundo cartão amarelo com apenas seis minutos de jogo ao atingir o rosto de James Rodriguez com o braço. Pela necessidade de buscar o primeiro lugar do grupo, o que acabou não ocorrendo, Dorival não podia abrir mão dele no jogo diante dos colombianos.
“É uma situação que aconteceu, é do jogo. Era um jogo muito importante e eu não tinha como segurar ninguém por um momento como esse. O que nós queríamos era o resultado. Iniciamos muito bem a partida e, por incrível que pareça, no primeiro lance, que para mim foi casual, acabamos tendo já o primeiro cartão do Vinicius. Muito estranho tudo o que se passou”, disse.
Além de questionar o amarelo aplicado em Vini, Dorival também comentou a não marcação do pênalti no camisa 7. Ao contrário do cartão, acertado, a avaliação sobre a penalidade foi errada. O atacante brasileiro foi atingido no lance.
“Naquele momento seriam 2 a 0. Um 2 a 0, com a velocidade que nós temos, com a equipe que nós temos, independente das coisas não estarem saindo como nós gostaríamos naquele momento, é muito diferente de um resultado de 1 a 0. E logo em seguida nós acabamos tomando gol de empate. Então para mim foi decisivo. Até porque, dentro do estádio, talvez só ele (e árbitro Valenzuela) e a equipe do VAR é que não viram que aquela penalidade existiu com certeza. O Brasil mais uma vez foi muito prejudicado. Eu acho que nós temos que ser muito realistas: a coisa, o fato aconteceu. Não foi uma criação de nenhum de nós. E ali eu não tenho dúvidas que, com o resultado um pouquinho maior, possivelmente as movimentações da partida seriam outras, completamente diferentes. A seleção colombiana necessariamente teria que se expor um pouco mais. E, mesmo com um desacerto naquele instante, talvez pudéssemos tirar proveito de uma situação que sabemos como ninguém como jogar, que é justamente tendo transições facilitadas pela velocidade e pela técnica da nossa equipe”, concluiu o técnico.