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Mundo Remédio usado contra o diabetes mostrou eficácia contra a alta pressão no cérebro, causadora de fortes dores de cabeça

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A trombectomia, utilizada nos casos mais graves, será adotada até o final do ano. (Foto: Reprodução)

Uma droga amplamente utilizada contra o diabetes e a obesidade se mostrou eficaz para reduzir a pressão intracraniana, conforme um novo estudo realizado em camundongos na Universidade de Birmingham (Inglaterra) e publicado nessa quarta-feira pela revista Science Translational Medicine.

A pressão aumentada no cérebro ocorre em casos de trauma cerebral, AVC (acidente vascular cerebral) e hidrocefalia. Trata-se, também, da principal característica da hipertensão idiopática intracraniana, problema relativamente raro (um caso anual a cada 100 mil habitantes), que causa dores de cabeça e forte pressão nos nervos em torno dos olhos, além de cegueira em 25% dos casos não tratados.

Os cientistas utilizaram as chamadas drogas agonistas de GLP-1, substância produzida pelo próprio organismo e que é a base para medicamentos utilizados no controle da glicemia em pacientes de diabetes tipo 2. Conforme o estudo, a aprovação da droga para o uso contra a pressão intracraniana poderia ser bastante rápida, porque ela já passou pelos testes clínicos para o uso por pacientes de diabetes.

Os cientistas estudaram ao longo de três anos se as drogas agonistas de GLP-1 poderiam reduzir a pressão intracraniana em ratos preparados para sofrerem de pressão aumentada no cérebro. Segundo a equipe, em geral a alta pressão no cérebro é causada por uma alteração na densidade do fluido cérebro-espinhal. Quando a produção do fluido pelo organismo é maior que a capacidade do cérebro para drená-lo, a pressão aumenta dentro do crânio.

O estudo mostrou que o medicamento ajudou a equilibrar a produção e a drenagem do líquido cérebro-espinhal no cérebro. “Mostramos que um agonista de GLP-1 reduziu em 44% a pressão no cérebro, de forma rápida e dramática. Esses efeitos foram alcançados em apenas dez minutos após a injeção da droga. É a maior redução que já vimos desse tipo de problema, entre todos os métodos já testados”, frisou um dos pesquisadores. “Os tratamentos para redução da pressão cerebral são escassos e precisamos desesperadamente de novas terapias.”

O principal tratamento para HII atualmente é a acetazolamida, que não funciona muito bem para a maior parte dos pacientes. Os efeitos colaterais são tão intensos que os testes anteriores mostraram que 48% dos pacientes abandonam o tratamento.

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