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Mundo O ex-chefe de espionagem de Barack Obama está preocupado porque Donald Trump controla armas nucleares

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Trump se recusou a chamar o incidente de terrorismo interno. (Foto: Reprodução)

O ex-diretor de Inteligência sob a administração de Barack Obama, James Clapper, disse estar preocupado com a ideia de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poder decidir sozinho sobre um ataque nuclear.

“Realmente me questiono sobre sua capacidade, sua aptidão para ocupar esta função e começo a me perguntar sobre suas motivações”, afirmou Clapper nesta quarta-feira (23) na CNN, onde intervém como analista.

Seus comentários foram feitos em reação ao comício de Donald Trump na noite de terça-feira (22) em Phoenix, Arizona, durante o qual atacou a imprensa e senadores de seu próprio partido durante um longo e incoerente discurso.

“Pode representar” uma ameaça à segurança nacional, acrescentou o ex-funcionário do governo de Obama. “Me preocupa que tenha acesso aos códigos nucleares”, declarou.

“Se tiver um acesso de raiva, decidir fazer algo contra Kim Jong-UN, não há muito a fazer para impedir”, assinalou Clapper. “O sistema foi concebido para permitir uma resposta rápida em caso de necessidade. Há poucos freios à ativação nuclear, o que é aterrorizante”, disse.

Designado por Barack Obama, James Clapper, 76 anos, comandou os Serviços de Inteligência de 2010 a 2017.

Planos militares

Trump afirmou que não irá mais revelar detalhes de planos militares do país. Durante um pronunciamento feito na noite de segunda-feira (21), em Fort Myer, Virginia, ele afirmou que “não diremos quando iremos atacar, mas atacaremos”. Mais cedo, emissoras de TV e agências de notícia afirmaram que o presidente anunciaria o envio de mais 4 mil soldados ao Afeganistão, mas ele não mencionou números.

Trump afirmou que sua nova estratégia inclui não anunciar números e planos militares, incluindo em relação ao Paquistão. Ele disse ainda que seu primeiro instinto foi retirar as tropas americanas do país, mas avaliou que “as ameaças à segurança que enfrentamos no Afeganistão e na região são imensas”. Além disso, argumentou, uma retirada rápida seria “previsível e inaceitável” e criaria um vácuo que seria preenchido por militantes, a exemplo do que aconteceu no Iraque com o Estado Islâmico.

Trump disse também que “o povo americano está cansado de guerra sem vitória” e enviou uma mensagem ao Paquistão, a quem acusou de oferecer abrigo seguro a “agentes do caos, violência e terror” com frequência. Segundo ele o país “tem muito a ganhar” caso se torne um parceiro dos esforços americanos no vizinho Afeganistão, e “muito a perder abrigando criminosos”.

“Nenhuma parceria pode sobreviver a um país abrigando militantes. É hora de o Paquistão demonstrar comprometimento com civilização, ordem e paz”, afirmou, acrescentando que os EUA não podem mais ficar em silêncio em relação ao abrigo seguro que o país fornece a “organizações terroristas, ao Talibã e outros grupos que oferecem ameaças à região e além”.

Ainda sobre sua nova abordagem em relação ao Afeganistão, Trump disse que os Estados Unidos não irão mais tentar “construir países à sua imagem”, e que continuarão oferecendo apoio ao governo afegão, mas que cabe à população do país assumir o controle sobre seu futuro. (AFP e AG)

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https://www.osul.com.br/o-ex-chefe-de-espionagem-de-barack-obama-esta-preocupado-por-donald-trump-controlar-armas-nucleares/ O ex-chefe de espionagem de Barack Obama está preocupado porque Donald Trump controla armas nucleares 2017-08-23
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