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Brasil Durante evento em Porto Alegre, o deputado Jair Bolsonaro diz que a sua especialidade no Exército é matar

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O polêmico parlamentar tem crescido nas pesquisas para a eleição de 2018. (Foto: Agência Brasil)

O deputado federal e pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSC-RJ) voltou a causar polêmica por conta de suas controversas declarações. Durante passagem por Porto Alegre, onde participou de um evento empresarial, o parlamentar concedeu uma entrevista em que afirmou que matar é sua especialidade.

Ao ser questionado sobre a quantidade de projetos de sua autoria que foram aprovados durante o tempo em que está no Congresso Nacional, Bolsonaro mencionou a liberação da substância que ficou conhecida como “pílula do câncer”.

Apesar de não ser o autor de nenhuma proposta a respeito, ele afirmou que esteve à frente para aprovar a fosfoetanolamina e emendou: “Se cura ou não cura, não sei. Eu sou capitão do Exército, a minha especialidade é matar, não é curar ninguém”, declarou. “Mas eu apresentei a ideia junto com mais alguns colegas e aprovamos. Dá certo ou não dá? Vamos dar a chance daquele que tem o dia marcado para morrer tomar a pílula.”

Logo depois, ao ser questionado sobre mais uma declaração polêmica, ele reiterou o que havia dito em relação ao seu treinamento para a carreira militar. “Se eu não fosse preparado para matar, eu não seria militar. E você teria jogado dinheiro fora”, afirmou, em uma referência ao fato de a categoria ser bancada dom dinheiro do contribuinte. “Aprendi a atirar com tudo que é tipo de armas, sou paraquedista, sou mergulhador profissional. Sei fazer sabotagem, sei mexer com explosivo. Vocês nos treinam e nos pagam para isso.”

Em seguida, Bolsonaro fez a ressalva de que não deseja que a polícia mate inocente. “Não é por aí”, frisou. “Mas o pessoal que tá com fuzil na mão na rua, aterrorizando a população, para esse tipo de gente só têm uma maneira de tratar, que é ser abatido.”

Pesquisa

Pesquisa realizada pelo Datafolha sobre as intenções de voto para a disputa presidencial de 2018 aponta que o ex-presidente Lula (PT) mantém a liderança, com 29% a 30% da preferência dos eleitores, seguido por  Jair Bolsonaro (PSC) e Marina Silva (Rede).

Bolsonaro registra tendência de alta. Tinha 8% em dezembro de 2016, passou a 14% em abril e agora aparece com 16%, sempre no cenário em que o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O tucano, por sua vez, oscilou positivamente em simulações de primeiro e segundo turnos, mas a sua rejeição cresceu para 34%, atrás apenas da de Lula. O ex-ministro do STF  (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (sem partido) aparece com 11%, em quarto.Nos cenários testados para eventual segundo turno, Lula ganha de Bolsonaro e dos tucanos Alckmin ou João Doria, prefeito de São Paulo.

O petista empata com Marina e com o juiz Sérgio Moro (sem partido) na margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Marina vence Bolsonaro, e Ciro Gomes (PDT) empata com Alckmin e com Doria.

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