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Por Redação O Sul | 11 de agosto de 2015
Pela primeira vez, a previsão para 2016 de economistas consultados pelo BC (Banco Central) é de estagnação, segundo a mediana das estimativas. Há uma semana, esperava-se crescimento de 0,20%. Em 2015, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve encolher 1,97%, o que representa um aumento do pessimismo comparado com a semana passada, quando era prevista retração de 1,80% da economia nacional.
As informações fazem parte do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC com base em consultas a economistas e instituições financeiras. De acordo com a previsão dos profissionais, a inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que atualmente está em 9,56% em um período de 12 meses, deve ficar em 9,32% em 2015. Há uma semana, esperava-se 9,25%.
Todos os valores ficam acima do teto da meta oficial, de 6,50%. Para 2016, a previsão ficou estável. Foi de 5,40% de inflação, na semana passada, para 5,43%, acima do centro da meta, de 4,50%.
O dólar, que fechou a sexta-feira (07) em 3,51 reais, deve terminar 2015 cotado a 3,40 reais, segundo expectativa dos economistas. Na semana anterior, esperava-se o câmbio em 3,35 reais. A previsão é de que a moeda norte-americana termine 2016 valendo 3,44 reais. Há uma semana, esperava-se o câmbio cotado a 3,38 reais.
A Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, deve manter, no fim de 2015, os atuais 14,25% ao ano, a mesma previsão feita na semana passada. O prognóstico para 2016 também ficou estável, em 12%. É a mesma expectativa da semana anterior. (Folhapress)