Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2023
Eduardo postou uma foto em que aparece ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do irmão, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro
Foto: ReproduçãoO deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez uma publicação na sua conta no Twitter em que comparou a condenação do pai pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a um dos desafios vencidos por Jesus Cristo.
“No fim, vence quem mais consegue suportar a dor. Não esqueçam daquele venceu o mundo numa cruz e sua mensagem persiste até hoje”, escreveu o parlamentar.
Eduardo postou uma foto em que aparece ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do irmão, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos).
“Não somos perfeitos, mas somos sinceros e nosso sonho segue mais vivo do que nunca”, completou Eduardo.
Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador pelo Rio de Janeiro, também se manifestou em seu perfil no Twitter. Ele considerou que a decisão do TSE foi uma “vitória moral” para o pai.
“Ficou claro a todos os brasileiros que ele é uma pessoa do bem, que não merecia nem havia fundamento legal para ser INJUSTIÇADA. Julgamento parcial e por motivos pessoais”, escreveu.
Já Carlos Bolsonaro se limitou a postar uma foto ao lado do pai e não comentou a inelegibidade.
Na última sexta-feira (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE, em um julgamento que teve placar de 5 a 2. Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, devido a uma reunião com embaixadores realizada em julho do ano passado no Palácio da Alvorada, onde fez uma série de ataques e compartilhou informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.
O encontro com autoridades internacionais foi transmitido pela emissora TV Brasil, da estatal Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), e compartilhado nas redes sociais de Bolsonaro. Com a decisão, ele ficará fora das próximas três eleições (2024, 2026 e 2028).
O ex-presidente afirmou que sofre uma “perseguição” desde que deixou o Executivo. A declaração foi dada a jornalistas ao desembarcar em Brasília depois de viagem a Belo Horizonte (MG), no mesmo dia em que foi condenado.
“Nós temos algo justo no Brasil? Eu estou há 6 meses fora do governo. Nem estava aqui no Brasil no 8 de Janeiro, continua a perseguição o tempo todo. Vira e mexe me fazem a pergunta: ‘Está com medo de ser preso?’. Tudo pode acontecer”, declarou.
“Qualquer um pode ser preso e não se diz o motivo e ponto final. A busca e apreensão na minha casa não teve aval. O MP foi contrário. A prisão dos meus assessores, o MP não deu aval. Foi o contrário. Não concordou com aquilo”, disse.
A fala do ex-chefe do Executivo é em referência à operação da PF (Polícia Federal) realizada em 3 de maio, em que resultou na prisão do tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
“Agora, onde vamos parar? O que querem? Me tiraram? Sim, ao que tudo indica, me tiraram. O Lula é democrata? Nem vou falar em corrupção. O Lula é paz e amor? O Lula é a solução para o Brasil? O Lula é menos ódio?”, questionou.