Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de julho de 2016
O ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fábio Cleto afirmou aos investigadores da Operação Lava-Jato que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tinha relação muito próxima com a Odebrecht e pedia apoio para “praticamente todas as operações” de interesse da empreiteira no banco.
Cleto foi indicado pelo grupo de Cunha para ocupar o cargo na Caixa e fez parte do conselho do Fundo de Investimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), opinando na liberação de recursos para empresas. Cunha teria recebido 42 milhões de reais de propina da obra do Porto Maravilha, maior intervenção de reurbanização do Rio de Janeiro, pelos Jogos Olímpicos, tocada pelo consórcio formado por Carioca Engenharia, Odebrecht e OAS.
Cleto apontou que o total da vantagem indevida na obra foi de 52 milhões de reais. Cerca de 3,5 bilhões de reais do fundo de garantia dos trabalhadores foram aplicados no projeto. (Folhapress)