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Brasil Eduardo Cunha sofre pressão de aliados para renunciar ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados

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Cunha, no entanto, continua rejeitando a tese e, a pessoas próximas, disse que não irá entregar o único trunfo que tem (Foto: Reprodução)

Aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) têm o pressionado a renunciar ao cargo de presidente da Câmara dos Deputados sob o argumento de que esse seria o único caminho para viabilizar uma negociação com partidos como o PSDB e o DEM em torno de sua situação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Cunha, no entanto, continua rejeitando a tese e, a pessoas próximas, disse que não irá entregar o único trunfo que tem antes de ter certeza de que terá votos suficientes no colegiado a favor de seu recurso. Nas contas dos aliados mais otimistas, Cunha teria entre 30 e 31 votos, hoje, a seu favor na comissão. Para reverter a tendência de cassação de seu mandato, entretanto, precisaria de 34.

O impasse levou aliados de Cunha a trabalharem para retardar a conclusão do processo do deputado afastado na CCJ. O peemedebista recorreu à comissão contra decisão tomada pelo Conselho de Ética que recomendou a cassação de seu mandato. Relator do recurso de Cunha no colegiado, o deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) entregou seu parecer na terça-feira (05), mas ele só será tornado público na sessão desta quarta-feira (06).

Colegas de plenário dão como certo que Fonseca irá acatar ao menos dois dos 16 argumentos levantados por Cunha para tentar anular a votação do Conselho. Ele já indicou ser favorável, por exemplo, à alegação do peemedebista de que o deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que conduziu o caso no Conselho de Ética, não poderia ter ficado com a relatoria por ser do mesmo bloco que apoiou a eleição de Cunha à presidência da Câmara.

Outro ponto é sobre o sistema utilizado na votação, por chamada nominal, que não teria amparo regimental. A expectativa de que o deputado vá de fato acatar argumentos de Cunha fez com que lideranças de vários partidos preparassem votos em separado para se contrapor. Passada a fase da CCJ, que deve rejeitar o recurso de Cunha, o processo segue para a fase final no plenário. No entanto com o recesso branco, a votação só ocorrerá na primeira semana de agosto. Para cassar o mandato do peemedebista, é preciso o voto de pelo menos 257 dos 513 deputados. (Folhapress)

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