Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 2 de novembro de 2015
Uma investigação está em curso após a queda de um avião de passageiros russo no Egito no sábado, que causou a morte das 224 pessoas a bordo. O primeiro-ministro do Egito, Sharif Ismail, afirmou que uma falha técnica foi a causa mais provável do acidente, e descartou a reivindicação de autoria feita por militantes do grupo extremista Estado Islâmico.
No entanto, três companhias aéreas – Emirates, Air France e Lufthansa – decidiram suspender suas operações sobre a península do Sinai até obterem mais informações sobre as causas. A Rússia passou por um dia de luto nacional nesse domingo após o pior desastre aéreo da história do país.
As duas caixas-pretas do avião foram localizadas e enviadas para análise. Mais de 160 corpos já haviam sido recuperados na manhã de domingo e enviados para o Cairo (Egito) para identificação.
A área das buscas foi ampliada para 15 quilômetros após alguns corpos serem localizados longe dos principais destroços do Airbus. O acidente representa um revés significativo para a indústria do turismo no Egito, que já lutava para se recuperar após a instabilidade política recente no país.
O ministro da Aviação egípcio Hossam Kamal disse que não houve problemas durante o voo. Isso contradiz relatos anteriores que indicavam que o piloto havia solicitado permissão para um pouso de emergência.
Mulher do copiloto
Na Rússia, a mulher do copiloto, Sergei Trukhachev, afirmou que o marido havia reclamado das condições da aeronave. Natalya Trukhacheva disse à rede estatal NTV que a filha do casal havia conversado com o pai antes de o avião deixar a cidade de Sharm el-Sheikh. “Ele reclamou antes do voo que a condição técnica da aeronave deixava muito a desejar”, relata Natalya.
(BBC)