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Acontece Em 2020, a economia deverá ser puxada pelo consumo, pelos investimentos e pela melhoria do mercado imobiliário

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Artur Motta, coordenador dos Comitês da AMCHAM

Foto: Divulgação
Artur Motta, coordenador dos Comitês da AMCHAM. (Foto: Divulgação)

Perspectivas Econômicas para 2020 foi tema de debate na AMCHAM na manhã desta quarta-feira (22) na Capital. Artur Motta, coordenador dos comitês da entidade comenta que estes encontros visam traçar cenários e acontecem bimestralmente. Ele vê com otimismo o atual momento que o país vivencia, principalmente se as reformas propostas forem concretizadas, passando pela tributária e administrativa, entre outras.

Artur Motta adianta que a AMCHAM estará promovendo em maio próximo uma missão empresarial à China com a participação de cerca de 30 CEOS representando as principais regiões do País. “O objetivo é uma imersão em algumas empresas chinesas para entender como o ecossistema local está se organizando”. Em 2019 a AMCHAM promoveu uma missão similar à Israel.

Cenários Externo e Interno

O tema Perspectivas Econômicas para 2020 foi analisado pela professora da ESPM-Sul e economista Patrícia Palermo, que iniciou sua explanação apontando fatos relevantes de 2019, fechando o ano com o menor resultado em crescimento desde 2009, com índices na ordem de 2,9%. Influenciaram neste resultado a incerteza das relações entre Estados Unidos e China, os debates sobre a saída do Reino Unido do mercado europeu, as dificuldades enfrentadas pela vizinha Argentina, que prejudicam as exportações brasileiras e a ameaça da recessão americana entre outros fatores.

No entanto, para 2020 o otimismo ganha força em relação ao cenário internacional, pautado pelos bons números que a economia americana vem apresentando em empregabilidade e crescimento, somado ao acordo firmado com a China, baixas taxas de juros no mundo, o que atrai investimentos, além do dólar que vem se mostrando forte. A economista acredita em taxas de crescimento no Brasil entre 2,4% e 2, 5%, mesmo assim estes índices ainda não serão suficientes para reduzir o desemprego.

Como ameaça a este potencial crescimento ela aponta o andamento das reformas que o Governo necessita implantar mas reitera que “2019 terminou melhor do que começou”.  A inflação e os juros baixos são positivos e a economia deverá a ser puxada pelo consumo e investimentos, “com crédito crescendo, realocação de dinheiro e com o mercado imobiliário também se mexendo”. Patrícia Palermo avalia a necessidade de mudanças nos gastos do Governo seguida da transição para modelos apoiados na iniciativa privada. (Clarice Ledur)

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