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Brasil Em agenda reservada, Sérgio Moro visita a sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro

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Moro estava cercado de um forte aparato policial na capital fluminense. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, visitou, na tarde desta segunda-feira (26), a superintendência da PF (Polícia Federal) no Rio de Janeiro. O posto foi pivô da crise entre Jair Bolsonaro e a corporação – o presidente pediu, há duas semanas, a saída do delegado Ricardo Saadi da chefia da PF no Estado. O motivo da visita não foi informado.

Pela manhã, o ministro foi ao Arquivo Nacional, no Centro da cidade. Lá, ele frustrou as expectativas dos servidores que, desde quinta-feira (22), organizavam o evento. Com um “tour” previsto para durar das 9h30min até as 16h, a agenda foi apressada sem nenhuma justificativa aos organizadores. O ministro deixou o prédio histórico do Arquivo por volta das 12h.

Ele não falou com a imprensa. Moro chegou cercado de forte aparato policial, composto por quatro carros e 12 policiais militares em motos, e foi recebido pela diretoria do Arquivo e jornalistas. Sorridente ao chegar, “fechou a cara” ao ser perguntado sobre as manifestações ocorridas no domingo (25) em todo o País contra o projeto de lei que limita o abuso de autoridade, considerado pelos manifestantes uma resposta à Operação Lava-Jato. Perguntado se falaria sobre as manifestações, Moro se limitou a dizer que não daria declarações à imprensa.

Ele vetou a presença dos jornalistas durante toda a visita, o que fez os servidores do Arquivo improvisarem um isolamento com faixas amarelas. Foi assim que conseguiu ter acesso, sem ser incomodado, às exposições do andar térreo. Também mandou isolar a área do segundo andar para visitar uma exposição especialmente montada para ele com documentos que não costumam ser exibidos por causa do risco de deterioração, como a carta da Lei Áurea e a Constituição de 1824.

Até mesmo o fotógrafo do Arquivo Nacional foi interrompido por Moro após tirar algumas fotos. Segundo pessoas que estavam próximas ao ministro, ele se mostrou irritado e pediu ao profissional que parasse. “Agora já chega”, teria dito, segundo um servidor que acompanhou a visita.

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