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Brasil Bolsonaro voltou a dizer que médicos cubanos são escravos da ditadura daquele país

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O presidente eleito posou para foto com organizadores de evento de jiu-jitsu no Rio. (Foto: Divulgação)

O presidente eleito Jair Bolsonaro visitou neste domingo (18) um campeonato de jiu-jitsu realizado na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro. No local, Bolsonaro foi recebido aos gritos de “mito” e falou com a imprensa. Ele voltou a criticar a contratação de médicos cubanos pelo governo brasileiro no programa Mais Médicos.

Na última quarta-feira (14), o governo de Cuba anunciou a decisão de deixar o Mais Médicos, citando “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas por Bolsonaro à presença de cubanos no Brasil.

Com a saída, cerca de 600 municípios brasileiros podem ficar sem nenhum médico da rede pública a partir do dia 25 de dezembro, segundo o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

Para o presidente eleito, o Brasil não pode ser “conivente” com o que ele afirmou ser um trabalho “análogo à escravidão”. Pelo modelo de contratação, os cubanos, contratados com a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) como intermediária, recebem cerca de 30% do valor pago aos demais médicos do programa. Os outros 70% ficam com o governo de Cuba.

“Não podemos ser coniventes com o trabalho análogo a escravidão. É uma questão humanitária. Eu não sou presidente. No dia primeiro eu vou apresentar… Se bem que o governo Temer já está trabalhando nesse sentido. É justo confiscar 70 ou 80% do salário de uma pessoa? Não é justo”, criticou Bolsonaro. “Não podemos admitir escravos cubanos no Brasil e não podemos continuar alimentando a ditadura cubana”, complementou.

Esporte

O presidente eleito se disse “apaixonado” por esporte. Para ele, os efeitos da prática de esporte são “muito positivos” e, por isso, afirmou que a área terá espaço “especial” em seu governo.

“Eu sou formado em educação física também. Já fui atleta das Forças Armadas. Sempre fui apaixonado pelo esporte, que é uma linguagem universal. E que tem efeitos colaterais muito positivos por meio do esporte. A questão da segurança, a questão do respeito e o desenvolvimento de outros atributos. Também se cria uma hierarquia. O esporte é bem-vindo e com toda certeza terá um espaço muito especial no nosso governo”, afirmou Bolsonaro.

Ele foi indagado por jornalistas se o Ministério do Esporte será incorporado ao da Educação, medida que vem sendo analisada e defendida por integrantes do futuro governo. Segundo o presidente eleito, ainda não há uma decisão sobre o tema.

Contas no TSE

Bolsonaro também comentou a retificação de sua prestação de contas de campanha à Presidência da República de 2018. De acordo com ele, “todas” as inconsistências apontadas pelo Tribunal Superior Eleitoral foram “rebatidas” por sua defesa.

As inconsistências foram apontadas por técnicos envolvem indícios de impropriedade (erro formal ou dados inexatos) e indícios de irregularidade (suspeitas na prestação), além da falta de documentos. Bolsonaro entregou a retificação na última sexta (16) após ser intimado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que relata as contas da campanha.

“Estão todas rebatidas. Tem umas que são falhas do próprio TSE, já foram as razões de defesa, não tem problema não. É a campanha mais pobre da história do Brasil”, disse o presidente eleito.

A diplomação de Bolsonaro está marcada para 10 de dezembro. Para receber o diploma, os candidatos eleitos precisam estar com o registro de candidatura deferido e as contas de campanha julgadas – não necessariamente aprovadas.

 

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https://www.osul.com.br/em-campeonato-de-jiu-jitsu-bolsonaro-volta-a-criticar-escravidao-de-medicos-cubanos/ Bolsonaro voltou a dizer que médicos cubanos são escravos da ditadura daquele país 2018-11-18
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