Sábado, 20 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de julho de 2019
A Avianca Brasil leiloou seus ativos e slots (autorizações para voos e decolagens) que foram adquiridos pelas companhias Gol e Latam. O evento foi realizado pela Mega Leilões e a companhia da Azul não participou “por não acreditar na legitimidade do processo”. O leilão estava proibido pelo desembargador Ricardo Negrão, relator do caso, desde maio.
A Avianca Brasil manteve o leilão mesmo contra a vontade da Justiça de São Paulo, que já havia permitido à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fazer a redistribuição dos slots que continuavam sendo usados pela companhia em recuperação judicial. O leilão ainda corre risco de ser cancelado.
Os ativos e slots da Avianca foram divididos em sete Unidades Produtivas Isoladas (UPIs). Das sete, seis condizem às autorizações de voos e direitos de uso de horários de chegadas e partidas, nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A outra UPI é sobre o programa de fidelidade da Avianca, o Amigo.
A empresa aérea teve seus voos cancelados desde 13 de abril, quando foi intimada a devolver aeronaves para arrendadores por não quitar as dívidas de arrendamento. No dia 24 do mesmo mês, a Anac cancelou todos os voos da Avianca Brasil, por preocupação com a segurança.
Em outubro, será definida a divisão dos slots para a próxima temporada e a empresa Avianca pode perder o direito ao uso dos slots, pois cancelou inúmeros voos com a pausa de seus serviços.