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Porto Alegre Em Porto Alegre, psicóloga acusada de encomendar a morte do noivo é condenada a 18 anos de prisão

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A prisão não foi decretada no ato, pois a ré encontra-se grávida.

Foto: Reprodução
Funcionário do Sicredi (D) foi assassinado quando chegava em casa, há dez anos. (Foto: Reprodução)

Em julgamento encerrado na madrugada desta sexta-feira (18) após quase 24 horas, a psicóloga Lisiane Rocha Menna Barreto foi condenada em Porto Alegre a 18 anos de prisão em regime fechado, por ter encomendado a morte do noivo, há quase dez anos. Mas o cumprimento da pena ainda não tem previsão de início, pois a mulher está grávida.

A atual situação da ré motivou o juiz do caso a determinar que Lisiane se apresente à Justiça a cada dois meses, a fim de informar suas atividades, inclusive como gestante (atualmente com um mês) e, posteriormente, como mãe. Na sentença, ela foi considerada culpada por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou defesa da vítima).

No mesmo processo também constam como réus Elisandro Rocha Castro da Silva e José Vilmar dos Santos Rocha (tio da psicóloga), apontados como executores do crime. O júri de ambos foi adiado para 29 de abril.

Relembre

O assassinato foi cometido por volta das 22h de 3 de maio de 2012, na rua Otávio de Souza, bairro Teresópolis, Zona Sul da capital gaúcha. De acordo com denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), Lisiane foi a mentora e mandante do crime, executado pelos dois homens.

Na ocasião, a psicóloga – que conhecia a rotina do noivo – deu dinheiro, forneceu informações e emprestou seu veículo para que a dupla fosse até a residência da vítima, que retornava de viagem a trabalho como funcionário do banco Sicredi. Marcelo Henrique Prade, 46 anos, foi rendido e estrangulado com um fio elétrico, além de ter bens roubados, em uma simulação de latrocínio.

Motivo do homicídio sob encomenda: a mulher pretendia ficar com bens de Marcelo e receber um seguro de vida feito por ele e que tinha a parceira como beneficiária.

Interior

Em Pelotas (Região Sul do Estado), o Tribunal do Júri condenou um homem a 65 anos de prisão em regime inicial fechado, por triplo homicídio e ameaça. Trata-se de um ex-líder de facção criminosa e que já está recolhido na Penitenciária Federal de Mossoró (RN).

De acordo com a Promotoria responsável pelo caso, os crimes foram cometidos em maio de 2019 no bairro Guabiroba, em Pelotas. Ele ordenou que dois irmãos e o cunhado de sua ex-companheira fossem executados, por vingança e represália.

As execuções ocorreram na casa da ex-sogra do criminoso, onde parentes comemoravam o Dia das Mães. Homens  chegaram em uma motocicleta e efetuaram diversos tiros. A acusação do MP-RS foi acolhida na íntegra: três homicídios duplamente qualificados (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa das vítimas) e ameaça.

(Marcello Campos)

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