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Brasil Em Tóquio, Bolsonaro discutiu a exploração da Amazônia com o primeiro-ministro do Japão

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Em Tóquio, presidente rejeitou comida japonesa e preferiu macarrão instantâneo. (Foto: José Dias/PR)

O presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, discutiram na noite desta quarta-feira, no horário de Tóquio, a possibilidade de parcerias para a exploração da biodiversidade da Amazônia. O encontro bilateral durou 15 minutos. Abe tinha 50 encontros previstos com autoridades que vieram para a entronização do novo imperador do país asiático, Naruhito.

Quando desembarcou em Tóquio, na segunda-feira (21), Bolsonaro afirmou que “não abria mão” da exploração da Amazônia. Os dois governos devem discutir como uma parceria pode se desenvolver nessa área. Brasil e Japão querem reforçar a cooperação envolvendo minerais raros como nióbio e grafeno.

Bolsonaro relatou, ainda, que o primeiro-ministro japonês vai estudar uma proposta para incluir o Brasil em um programa que permite a entrada de estudantes estrangeiros por três anos e depois alguns podem ficar no Japão para trabalhar.

Relembre fala de Bolsonaro

Na última segunda, em entrevista a jornalistas, Bolsonaro voltou a defender a exploração dos recursos na floresta amazônica. Para o presidente, seria a alternativa para atender à população que vive na região.

“A Amazônia interessa ao mundo todo, está aberta. Tem que ser explorada, é nossa a Amazônia, não abro (mão) disso. Tem mais de 20 milhões de pessoas que não podem ser tratadas como alguns países no mundo querem”, afirmou Bolsonaro, sem especificar as nações às quais se referiu.

Acordo Mercosul-Japão

Após reunião com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que foi dado “mais um passo” para viabilizar o acordo comercial entre o Mercosul e o Japão. Segundo Bolsonaro, o início das negociações será formalizado em novembro, quando Abe vai ao Brasil.

“Demos mais um passo na questão (do acordo) do Mercosul. Há interesse por parte dele (Abe) também”, declarou Bolsonaro. Questionado se é possível oficializar o início do acordo no próximo mês, com a visita de Abe ao País, o presidente respondeu que sim. “Não há a menor dúvida”, enfatizou.

O terceiro encontro entre Bolsonaro e o primeiro-ministro ocorreu no Palácio Akasaka, em Tóquio, e durou cerca de 15 minutos. “A reunião foi excelente”, afirmou o presidente.

Bolsonaro também disse que recebeu o apoio de Abe para que o Brasil entre na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, embora admita que o processo deve demorar.

“Ele (Abe) falou que está favorável ao Brasil entrar. É uma operação demorada, dois, três anos… Tem o apoio de peso que nós temos, já tivemos Israel e tantos outros. Tudo está caminhando bem para que tenhamos a coroação de uma viagem de sucesso”, afirmou.

Exército

Jair Bolsonaro disse ter conversado com o general Fernando Azevedo e Silva sobre a necessidade de preparar o Exército para o caso de uma convulsão social: “Não podemos ser surpreendidos, temos que ter a capacidade de nos antecipar a problemas. Conversei com o ministro da Defesa sobre a possibilidade de ter movimentos como tivemos no passado, parecidos com o que está acontecendo no Chile, e a gente se prepara para usar o artigo 142, que é pela manutenção da lei e da ordem.” As informações são do site O Antagonista.

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