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Saúde Entenda a pneumonia bacteriana, comum em quem fica intubado por muito tempo

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Paulo Gustavo está internado desde o dia 13 de março. (Foto: Divulgação)

Desde que a assessoria de imprensa de Paulo Gustavo, internado com covid-19, informou que ele desenvolveu uma pneumonia bacteriana, muitas dúvidas sobre a doença têm surgido. O quadro, segundo médicos, é comum em intubações longas, como a do ator. Entretanto, não é apenas no ambiente hospitalar que a doença representa um perigo.

O professor de Medicina Interna da UFRJ, Amir Szklo, explica que a doença pode ser causada por bactérias — como no caso de Paulo Gustavo —, por vírus e por fungos. Segundo ele, o tipo desenvolvido pelo ator é frequente em pacientes que dependem de ventilação mecânica: “O paciente perde o mecanismo de defesa das vias aéreas e, por isso, as pneumonias hospitalares são tratadas com mais agressividade.”

Para o tratamento dessa forma da doença, a pneumologista da Fiocruz, Patricia Canto, diz que o recomendado é usar dois ou mais antibióticos diferentes, pela via intravenosa, no hospital. No caso comunitário, quando ocorre em espaços do cotidiano, dificilmente evolui, e há contágio a partir de germes, inclusive em casa. O tratamento envolve repouso.

A pneumonia viral, por sua vez, é transmissível e se desenvolve a partir de doenças como gripe, resfriado e covid-19. Os cuidados podem ser feitos com antivirais, no caso de gripe e resfriado, mas, para covid, ainda não há tratamento.

A maior diferença entre os dois tipos de pneumonia é a forma de evolução da doença. A bacteriana se caracteriza pelo surgimento repentino de sintomas respiratórios, como comprometimento do pulmão, tosse e coriza, além de febre alta. Já quando se trata de vírus, os sintomas gripais comuns, como febre baixa, tosse e dor na garganta, persistem por muito tempo.

Já a pneumonia fúngica, apesar de rara, acomete principalmente pessoas imunodeprimidas, como pacientes com câncer, Aids e artrite reumatoide. A contaminação ocorre a partir de fungos que se acoplam ao pulmão. O tratamento é feito de forma intravenosa, às vezes com antifúngicos muito tóxicos.

Mantenha os cuidados

A pneumologista Patricia Canto relembra as máximas recomendadas desde o começo da pandemia para prevenir o contágio: lavar as mãos, evitar ambientes fechados e aglomerações.

Outra dica importante é que pessoas que estejam com gripe e resfriado, mesmo fora do período pandêmico, devem andar de máscara para evitar o contágio, e ficar em casa, se for possível. Segundo ela, pacientes com sintomas respiratórios não devem circular sem nenhum tipo de proteção.

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