Terça-feira, 07 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 29 de julho de 2017
Os fundos de investimento são populares entre pessoas que querem investir, mas não sabem em que aplicar seu dinheiro. Muitos investidores preferem colocar seu capital em um fundo e deixar um administrador decidir qual a melhor opção de investimento.
Existem diversos fundos no mercado e todos os bancos oferecem alguma opção para seus clientes. Desse jeito, o próprio banco investe por você. Em troca, ele recebe uma taxa de administração.
Um fundo é uma espécie de “condomínio”, que reúne o dinheiro de vários investidores para aplicar. Na prática, quando você investe em um fundo, está comprando cotas. Elas são a menor fração do patrimônio líquido desse fundo.
Os cotistas (os “moradores”) compram uma quantidade de cotas ao aplicar e pagam uma taxa de administração a um terceiro (o administrador) para coordenar as tarefas do fundo e gerenciar seus recursos no mercado.
Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotista está aceitando suas regras de funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos etc.) e passa a ter os mesmos direitos dos demais cotistas, independentemente da quantidade de cotas que cada um possui.
O funcionamento dos fundos de investimento obedece às normas da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a um regulamento próprio. É muito importante que se faça a leitura do regulamento do fundo de investimento, pois é nele que poderão ser encontradas as regras de diversificação da carteira de ativos, grau de risco, taxa de administração e despesas, regras de aplicação e resgate de cotas etc.
O gestor terá de alocar os recursos de acordo com as regras de cada fundo. Alguns só permitem investimentos em renda fixa, outros em renda variável e alguns são multimercado – ou seja, reúnem diferentes aplicações.
Como investir em fundos
O primeiro passo é escolher o fundo que mais atenda aos seus objetivos. Depois disso, para fazer a primeira aplicação, você deve procurar informações de quais são procedimentos que a instituição financeira escolhida determina para iniciar suas aplicações.
Na maioria dos casos, as empresas solicitarão o preenchimento de um cadastro, cópia dos documentos pessoais e, talvez, a abertura de uma conta-corrente. Há vários canais de atendimento para auxiliar os investidores: agências, centrais telefônicas, internet e consulta pessoal.
Vantagens e desvantagens
Uma vantagem dos fundos de investimento é que eles permitem que as pessoas tenham acesso a diversos mercados, mesmo sem tempo e com poucos recursos.
“A principal vantagem é se juntar a um grupo de investidores e se valer da diluição dos custos e aumento do poder de negociação por conta da união das reservas”, explica Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) Brasil.
Outra é que investidores leigos em finanças podem investir seu dinheiro com apoio de profissionais especializados, aponta Marcela.
Por outro lado, uma das principais desvantagens são as taxas pagas para a instituição financeira que administrará o dinheiro, como a taxa administração e taxa de performance.
“Uma vez que parte do rendimento é direcionado a essas taxas, o investidor deve sempre se atentar a este ponto no momento de optar por um determinado fundo”, explica a economista do SPC Brasil. (AG/UOL)