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Brasil Entidades médicas brigam pela saída do ministro da Saúde

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Saída de Ricardo Barros envolve entidades. (Foto: AE)

Federações, associações e sindicatos de médicos resolveram aderir ao “Movimento Fora Barros” e organizam protestos para derrubar o ministro da Saúde.

Já há atos confirmados para o dia 3 em Brasília, Rio, São Paulo, Curitiba e Manaus. Segundo a AMB, as manifestações estão sendo organizadas por meio de quase 200 grupos de WhatsApp.

Lincoln Ferreira, presidente da AMMG, explica: a reação da classe médica “encontrou amparo nas instituições”.

Incidente

O ministro da Saúde já tentou restabelecer a relação com entidades médicas, gravemente estremecida desde o início do mês, quando afirmou no Palácio do Planalto que profissionais deveriam parar de fingir que trabalhavam. Barros retornou ao assunto, pediu que a classe não se sentisse ofendida, atribuiu a polêmica a uma “generalização” e ao uso de frases “retiradas do contexto”.

“Me referi exclusivamente a profissionais que não cumprem o horário. Houve uma generalização da minha fala. A todos os que trabalham, não se sintam ofendidos”, disse. O pedido para que os médicos não se sentissem ofendidos foi feito duas vezes: em discurso durante evento em Brasília e durante entrevista após uma cerimônia no Planalto.

Questionado se errou ao fazer os comentários da semana passada, Barros rebateu, dizendo que em seu discurso havia até mesmo um avanço. “Comecei dizendo que precisamos pagar salários melhores para exigir o cumprimento da carga horária”, declarou. “Um ministro reconhecer que não está pagando adequadamente os médicos, acho que é um grande avanço e assim que deve ser visto.”

A tentativa de colocar panos quentes surgiu em meio a uma mobilização para pedir o afastamento de Barros. Grupos de WhatsApp foram formados em vários Estados do País para organizar uma marcha em protesto contra o ministro.

A situação piorou quando, em um encontro, o ministro sugeriu que entidades médicas assinassem um documento afirmando haver consenso.

Agenda positiva

Em um esforço para rechear a agenda positiva do governo, o Palácio do Planalto realizou cerimônias para anunciar investimentos com recursos previstos no orçamento da Saúde. Recentemente a pauta foi o investimento de R$ 1,7 bilhão em atenção básica, com a compra de ambulâncias e liberação de recursos para manutenção e expansão do programa Saúde da Família. Neste pacote, foram previstos também recursos para saúde bucal. Depois foi a vez de divulgar o investimento de R$ 334 milhões para financiar novas equipes de saúde bucal e equipar unidades odontológicas.

Os investimentos foram feitos a partir de recursos obtidos a partir da renegociação de contratos para compra de medicamentos e vacinas. O anúncio em capítulos, no entanto, não atingiu o objetivo. Nos dois eventos, a fala de Barros sobre o cumprimento da jornada de trabalho de médicos que atuam na rede básica de saúde roubou a festa.

Ele acabou dedicando parte de seu discurso para fazer um pedido acanhado de desculpas. “Peço para que médicos do Brasil que cumprem a jornada não se sintam ofendidos. Ninguém mais do que eu quer o diálogo com a categoria médica”, disse. (AE)

 

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