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Ciência Erupção solar rara interrompeu sinais na Europa e Ásia; entenda o apagão

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Uma das explosões da mancha solar AR4087 flagradas por satélite da Nasa. (Foto: Reprodução/YouTube/sun activity)

Uma erupção da mancha solar conhecida como AR4087 interrompeu os sinais de rádio em três regiões do mundo e foi considerada a explosão solar mais forte de 2025.

O pico da erupção aconteceu às 5h25 de quarta-feira, pelo horário de Brasília. A explosão provocou panes nas áreas que estavam sob a luz do Sol no momento da erupção —Europa, Ásia e Oriente Médio. Segundo definição da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, erupções solares são explosões gigantescas no Sol que enviam energia, luz e partículas de alta velocidade para o espaço.

Erupções solares dessa magnitude são incomuns, segundo a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), dos EUA. O evento pode ter uma duração que varia de minutos até horas. “A explosão repentina de energia eletromagnética viaja à velocidade da luz. Portanto, qualquer efeito sobre o lado iluminado pela luz solar da atmosfera externa exposta da Terra ocorre ao mesmo tempo em que o evento é observado”, explica o órgão em seu portal oficial.

Este tipo de fenômeno é classificado por intensidade em cinco classes: A, B, C, M e X, e cada nível representa um aumento de dez vezes na energia liberada pela erupção. Segundo o NOAA, a mancha solar AR4087 apresentou ontem explosões de níveis M3 e X2.7, sendo que este último representa a extremidade inferior da classe de erupção solar mais poderosa. Apesar da atividade observada, não há previsão de novos impactos na Terra, de acordo com o órgão.

Apagão

O aumento do nível de raios X e a radiação ultravioleta extrema gerados por uma erupção solar desestabiliza a ionosfera. Parte da atmosfera superior, a ionosfera está localizada entre 80 e 600 quilômetros acima da superfície da Terra. “A ionosfera é importante porque reflete e modifica as ondas de rádio usadas para comunicação e navegação”, explica o NOAA.

Em uma erupção solar, a ionização sofre um descompasso nos locais que estão recebendo a luz do Sol naquele momento. “Em condições normais, as ondas de rádio de alta frequência são capazes de suportar a comunicação a longas distâncias por refração através das camadas superiores da ionosfera”, explica a organização. Quando há uma erupção solar suficientemente forte, no entanto, a ionização é produzida nas camadas inferiores e mais densas da ionosfera, conhecidas como camada D. (Com informações do portal UOL)

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