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Colunistas Estado terá plano de contingência de R$ 100 milhões para apoiar exportadores atingidos pelo tarifaço

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O governador Eduardo Leite, o presidente da FIERGS, Claudio Bier, e Ranolfo Vieira Junior, presidente do BRDE, ontem na reunião com representantes de entidades empresariais. (Foto: Mauricio Tonetto/Secom)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governador Eduardo Leite (PSD) anunciou ontem um programa de crédito de R$ 100 milhões para capital de giro, com subsídios nos juros para as empresas que mais serão afetadas pelo tarifaço de 50% dos Estados Unidos, caso essa medida venha a ser aplicada. Eduardo Leite fez o anúncio no Palácio Piratini, ao lado do presidente da FIERGS, Claudio Bier, do presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Junior, e de representantes da FEDERASUL, FARSUL, FECOMÉRCIO e InvestRS. O governador lamentou que o presidente Lula venha insistindo em adotar um tom político neste caso, que deveria priorizar negociações das áreas técnica e diplomática. Após o anúncio do plano de contingência, programa emergencial de financiamento incentivado, com capital inicial de R$ 20 milhões do Fundo Impulsiona Sul e potencial de alavancagem de até R$ 100 milhões, o governador conversou com os jornalistas, detalhando o contexto dessas medidas:

“A ordem executiva (do tarifaço de 50%) ainda não veio. Não sabemos como será implementada. Pode ainda haver revisão ou prorrogação. Tem muita coisa se movimentando nesse cenário, e de acordo com essa evolução é que depende a evolução desse programa”, explicou o governador.

Governador entra em férias na terça-feira

O governador cumpre agendas oficiais até segunda-feira. Na data prevista para vigência do tarifaço, 1º de agosto, ele estará em férias. Eduardo Leite se ausenta do comando do governo entre a terça (29) e o domingo (3), e nesse período será substituído pelo vice-governador Gabriel Souza.

País perdeu o respeito internacional: até Maduro dá carteiraço no Brasil

Como se não bastasse o tarifaço de Donald Trump, consequência da condução desastrada a política internacional pelo governo Lula, ontem o ditador da Venezuela Nicolás Maduro surpreendeu exportadores brasileiros e anunciou a aplicação de tarifas de importação de até 77% sobre produtos do Brasil. A determinação vem de um país que já aplica um calote estimado em R$ 10 bilhões no Brasil, por conta da inadimplência nos contratos de financiamento do BNDES para a construção do metrô de Caracas, e de quem, o presidente Lula se diz amigo.

Governador Tarcísio diz que, se depender de Lula, não haverá diálogo com EUA

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) lamentou ontem que, se depender do presidente Lula, a negociação sobre o tarifaço de 50% não vai avançar: “Lula não tem interlocução com os Estados Unidos e não está se mostrando capaz de reverter as tarifas impostas aos produtos nacionais”, afirmou. O governador lamentou a falta de esforço do presidente Lula em abrir esse diálogo: “O efeito em cadeia (que o tarifaço irá gerar na economia brasileira) é muito ruim, e isso só se resolve com interlocução. Infelizmente, o governo federal não tem essa interlocução com os EUA e nunca fez força para ter”, afirmou o chefe do Executivo paulista. Ele ainda complementa pedindo diálogo: “a gente precisa ir para a mesa de negociação, tirar a ideologia de lado, fazer um esforço que seja inteligente”, declarou Tarcísio.

Lula admite isolamento

Ontem em Osasco, Lula admitiu o isolamento do Brasil, ao referir-se às tentativas do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em dialogar com os Estados Unidos: “Ninguém pode dizer que o Alckmin não quer conversar. Todo dia ele liga para alguém, e ninguém quer conversar com ele”, afirmou.

Senador Hamilton Mourão confirma R$ 8 milhões para saúde, educação e assistência social no RS

O senador Hamilton Mourão (Republicanos) confirmou ontem à coluna, a indicação de R$ 8 milhões em recursos para saúde, educação e assistência social em municípios gaúchos. O senador inicia na segunda-feira (28) um roteiro com visitas programadas a hospitais, escolas, universidades, entidades assistenciais e lideranças políticas. Durante a programação, Hamilton Mourão vai oficializar a indicação de R$ 8 milhões em emendas nos municípios de Ijuí, Tupanciretã, Santa Maria e Porto Alegre, com foco em áreas estratégicas como saúde especializada, assistência social, educação e infraestrutura das organizações militares.

ONU impede a entrada de 1.000 caminhões de alimentos doados por Israel, parados na fronteira

O major Rafael Rozenszajn, primeiro porta-voz em língua portuguesa da história das Forças de Defesa de Israel (FDI), desfaz algumas narrativas dos últimos dias no conflito da Faixa de Gaza:Quando o Hamas é pressionado, ele reage com vitimismo. Em vez de mostrar flexibilidade por um cessar-fogo, o grupo terrorista prefere intensificar acusações falsas contra Israel – genocídio, fome, colapso humanitário. É uma estratégia calculada para inverter a narrativa. E o pior? Funciona”, afirma.

O major Rafael Rozenszajn, explica que, “enquanto isso, Israel facilitou a entrada de mais de 4.500 caminhões de ajuda em 2 meses, permitiu a distribuição de quase 100 milhões de refeições e já enviou quase 2 milhões de toneladas de alimentos para Gaza durante a guerra. O Hamas confisca comida da ajuda humanitária”. Ele questiona o Papel da ONU: “A ONU impede a entrada de 1.000 caminhões parados na fronteira – porque quer coordenar com o próprio Hamas. Crianças passam fome. Comida apodrece. Mas o mundo prefere culpar quem envia a ajuda, Israel – e não quem a rouba”.

@flaviorrpereira

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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