Sexta-feira, 10 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 20 de setembro de 2021
Os Estados Unidos vão suspender todas as restrições de viagens internacionais, a partir de novembro, para adultos estrangeiros que estiverem totalmente vacinados contra a covid-19, anunciou o governo do presidente Joe Biden nesta segunda-feira (20).
A medida vale para todos os países, inclusive o Brasil, e substitui o atual sistema, que restringe o voo de estrangeiros de determinados países e impõe outras restrições, como quarentenas obrigatórias.
A Casa Branca informou que ela entra em vigor “a partir do início de novembro”, sem especificar a data exata. Não foi informado até o momento quais vacinas serão aceitas.
Segundo o comunicado, os estrangeiros que viajarem aos EUA deverão estar totalmente imunizados e apresentar o comprovante de vacinação antes de embarcar.
Além disso, o país vai manter a exigência de que o passageiro apresente um teste negativo de covid-19 feito até 3 dias antes do embarque.
Vacinas aprovadas
Segundo a Casa Branca, o CDC (sigla em inglês pra Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) será consultado para orientar quais imunizantes serão aceitos.
Atualmente, o CDC considera “totalmente vacinado” contra a covid-19 quem tomou os imunizantes aprovados para uso emergencial no país: da Pfizer, da Moderna e da Janssen (vacina em dose única da Johnson & Johnson).
— 2 semanas após a segunda dose das vacinas da Pfizer e da Moderna;
— 2 semanas após a dose única da vacina da Janssen.
O site do CDC sobre viagens internacionais faz uma ressalva e diz que “a orientação também pode ser aplicada a vacinas contra a covid-19 que foram listadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (por exemplo, a vacina de Oxford/AstraZeneca)”.
Entre os imunizantes aprovados pela OMS está a Coronavac, vacina da fabricante chinesa Sinovac que no Brasil é produzida e distribuída em parceria com o Instituto Butantan. Mas no site do CDC não há qualquer menção à Coronavac ou a outras vacinas além da AstraZeneca.
Alemanha
Desde domingo (19), brasileiros vacinados com a Coronavac não são mais obrigados a cumprirem quarentena ao desembarcarem na Alemanha.
De acordo com a decisão, agora basta a apresentação de um teste PCR com resultado negativo para o coronavírus, comprovante de vacinação ou declaração de que tiveram a doença e se recuperaram.
O Brasil, assim como a Índia e a África do Sul, estão entre os 14 países que deixaram de ser considerados de alto risco pelo governo alemão.