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Rio Grande do Sul Estudo genômico detecta variante britânica do coronavírus em Pelotas

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Pessoa infectada não tem histórico de viagem.

Foto: Michel Corvello/Prefeitura de Pelotas
Caso envolve infectado sem histórico recente de viagem. (Foto: Michel Corvello/Prefeitura de Pelotas)

Com resultados publicados nesta sexta-feira (16) pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), um estudo genômico das variantes do coronavírus que circulam no Rio Grande do Sul detectou em Pelotas (Região Sul do Estado) a variante B.1.1.7., surgida no Reino Unido.

Foi apenas uma amostra identificada com esta linhagem, com data de coleta em 25 de fevereiro, em pessoa sem histórico de viagem. Investigação de contatos não mostrou relação com ninguém que tenha viajado.

De acordo com um dos autores da pesquisa, o especialista em Saúde do Laboratório Central do Estado (Lacen), Richard Steiner Salvato, “mais amostras da região serão sequenciadas para compreendermos se este é um caso isolado ou trata-se de transmissão comunitária (quando já está ocorrendo transmissão entre pessoas no mesmo local)”.

Além do Rio Grande do Sul, essa linhagem já foi detectada em outros 11 Estados brasileiros e no Distrito Federal. É uma das variantes que causam preocupação, por apresentar alterações no comportamento do vírus por carregarem mutações específicas. Essa linhagem é conhecida pela maior transmissibilidade, assim como a P.1 (de Manaus), além de uma possível maior severidade da doença.

As linhagens mais frequentes desde o início da pandemia no Estado foram as mesmas identificadas no restante do país: B.1.1.33, B.1.1.28, P.2 e P.1. Atualmente, a linhagem P.1 predomina sobre as demais.

Detalhamento

As amostras analisadas foram de indivíduos que moram em 139 diferentes municípios do Rio Grande do Sul, de ambos os sexos e faixas etárias variadas. O sequenciamento genético é realizado por diversos laboratórios, como Lacen/RS, Fiocruz/RJ, Funed/MG, Universidade Feevale e outros.

Nesta última edição do boletim, foram incluídas amostras coletadas entre 9 de março de 2020 e 19 de março de 2021. Essa é quinta edição do boletim, de um estudo realizado desde fevereiro, contendo amostras coletadas desde o ano passado. No histórico, houve detecção de 22 variantes diferentes em circulação no Estado.

“A manutenção da vigilância genômica e a expansão, no futuro, para outras condições virais é um avanço e permite que entendamos o comportamento e a progressão das pandemias, permitindo, cada vez mais, que se possa fazer intervenções e trabalhar preventivamente, tomando cuidados efetivos para evitar mortes”, disse a diretora do Cevs, Cynthia Molina Bastos.

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https://www.osul.com.br/estudo-genomico-do-coronavirus-detecta-variante-do-reino-unido-em-pelotas/ Estudo genômico detecta variante britânica do coronavírus em Pelotas 2021-04-16
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