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Política “Eu conduziria muito melhor o inquérito de Marielle”, diz Bolsonaro

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Para o presidente, 'não foi grande' o impacto do ataque americano sobre o valor do combustível. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste sábado, em entrevista a jornalistas, que conduziria “muito melhor” o inquérito do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, em março do ano passado. Bolsonaro também acusou o governo de Wilson Witzel de tentar incriminá-lo no caso. As declarações foram dadas neste sábado, na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília.

— Vocês têm dúvida que o governo do Rio está atrás de mim? Vocês têm dúvida disso? Olha o caso do porteiro. Com todo respeito, acho que vocês não são delegado de polícia, nem eu, (mas) eu conduzia muito melhor o inquérito. Me acusar numa quarta-feira de eu ter recebido um telefonema de um suspeito de ter matado Marielle, eu estando em Brasília, pelo amor de Deus — afirmou Bolsonaro.

O presidente se referiu ao depoimento de um porteiro do seu condomínio, que havia relatado à Polícia Civil do Rio que Élcio Queiroz, preso sob suspeita de ter executado o crime, esteve no condomínio de Bolsonaro no dia do assassinato e teria informado que iria à casa do presidente. Posteriormente, porém, o Ministério Público do Rio constatou que Élcio esteve lá para ir à residência de Ronnie Lessa, o outro suspeito de executar o assassinato.

Ouvido pela Polícia Federal, o porteiro voltou atrás e disse que cometeu um erro ao registrar o número da casa de Bolsonaro na visita de Élcio.

Também neste sábado, Bolsonaro afirmou que pretende incluir policiais condenados como beneficiários do indulto natalino a ser publicado no fim do ano por seu governo. Publicado todo ano, o indulto dá o perdão da pena a pessoas condenadas que se enquadrarem nos critérios estabelecidos. Uma minuta de proposta de indulto feita pelo Ministério da Justiça deixou os policiais de fora, mas Bolsonaro declarou que irá incluí-los. A publicação do indulto é de responsabilidade do presidente da República.

Outras acusações

Sem ser questionado sobre o assunto, o presidente Jair Bolsonaro voltou a tratar de investigações sobre o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ). “No caso Marielle, outras acusações virão. Armações, vocês sabem de quem”, disse Bolsonaro hoje.

O mandatário não especificou quem seria o autor das armações. “Mas a gente tem um compromisso: mudar o destino do Brasil”, emendou o presidente. A declaração de Bolsonaro foi feita a seus apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro argumentava sobre o governo estar apresentando bons resultados, “apesar de grande parte da imprensa, de gente do mal, pessoas que querem voltar ao que era antes”.

Bolsonaro já atribuiu ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), tentativa de vinculá-lo ao caso Marielle. Em evento para lançamento de seu novo partido, o Aliança Pelo Brasil, no final de novembro, o presidente afirmou que “(Witzel) tenta destruir quem está do meu lado usando a Polícia Civil do Rio”.

Vídeo

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) publicou um vídeo do deputado federal Otoni de Paula Júnior (PSC-RJ) acusando o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de usar a Polícia Civil para forjar um diálogo entre milicianos para envolver a família Bolsonaro no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

No vídeo, o deputado disse que a informação foi passada a ele por uma “fonte muito séria”. “O governo do Wilson Witzel está colocando a máquina do Estado para forjar provas que envolvam a família do presidente no caso Marielle”, diz o parlamentar num trecho da gravação. “Eles estão armando conversas de milicianos para incriminar a família do presidente. Só que na verdade não tem conversa nenhuma. A conversa é totalmente montada”, acrescenta.

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https://www.osul.com.br/eu-conduziria-muito-melhor-o-inquerito-de-marielle-diz-bolsonaro/ “Eu conduziria muito melhor o inquérito de Marielle”, diz Bolsonaro 2019-12-14
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