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Mundo Ex-advogado de Donald Trump afirmou ter comprado o silêncio de mulheres por ordem do presidente americano

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Michael Cohen, ex-advogado de Donald Trump, deixa seu prédio para audiência em corte federal em Manhattan, Nova York. (Foto: Reprodução)

O ex-advogado do presidente americano Donald Trump, Michael Cohen, se declarou culpado em oito acusações nesta terça-feira (21) em uma investigação federal. Pelos crimes que admitiu, Cohen poderia receber uma pena de até 65 anos de prisão. Segundo a imprensa dos Estados Unidos, no entanto, ele fechou um acordo, pelo qual deve receber uma multa e um tempo de prisão bastante reduzido, por volta de três a cinco anos. Fontes disseram ao jornal “New York Times” que o acordo não inclui cooperação por parte do advogado.

Em uma audiência em uma corte federal em Manhattan, em Nova York, Cohen se declarou culpado por cinco acusações de evasões fiscais entre os anos de 2012 e 2016 e uma de falsas declarações a uma instituição financeira, entre fevereiro de 2015 e abril de 2016. Ele também admitiu ser responsável por uma contribuição corporativa ilegal entre junho e outubro de 2016 e por ter feito uma contribuição de campanha excessiva no dia 27 de outubro de 2017.

Durante a audiência, Cohen afirmou que, sob ordens do então candidato Donald Trump, organizou pagamentos que tinham “como principal objetivo influenciar a eleição”. O advogado relatou que “em coordenação e sob a direção” de Trump, impediu que informações que seriam prejudiciais ao candidato e à campanha se tornassem públicas.

Cohen admitiu que agiu sob o comando de Trump ao realizar um pagamento para silenciar a ex-modelo da Playboy Karen McDougal, que afirma ter tido um caso com o atual presidente. Ele disse também que “com e sob ordens do mesmo candidato” providenciou o pagamento de US$ 130 mil à atriz pornô Stormy Daniels, outra mulher que alega ter tido um relacionamento com Donald Trump. Michael Cohen foi liberado nesta terça após pagar uma fiança de US$ 500 mil e terá uma nova audiência no dia 12 de dezembro, na qual será conhecida sua sentença.

Advogado de Trump

Michael Cohen, de 51 anos, foi advogado de Trump e seu confidente durante anos. Depois, ele passou a aconselhar o presidente em negócios imobiliários e questões pessoais. Em julho, foi divulgado que o FBI (a polícia federal dos EUA) apreendeu gravações de conversas de Trump e Cohen durante uma busca aos escritórios do advogado. Em um áudio revelado pela CNN, os dois discutem o pagamento que fariam para comprar os direitos sobre a história de McDougal.

Após a divulgação da existência dos áudios, Trump criticou o ex-advogado, dizendo ser inconcebível e “talvez ilegal” que um advogado grave o seu cliente. No caso da atriz pornô Stormy Daniels, o presidente admitiu que Cohen chegou a um acordo de confidencialidade com a mulher em seu nome e que reembolsou o valor. Cohen pagou US$ 130 mil a Stormy Daniels dias antes da eleição de Trump para que ela se calasse sobre o tema. O presidente esclareceu que o dinheiro não vinha de sua campanha eleitoral, mas disse que as acusações eram “falsas e extorsivas”.

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