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Brasil Ex-deputados prestam depoimentos sobre assassinato de Marielle Franco

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Os interrogatórios têm a ver com uma possível motivação política para a morte de Marielle. (Foto: Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj)

Os ex-deputados estaduais pelo Rio de Janeiro Edson Albertassi e Paulo Melo prestaram depoimento nesta quinta-feira (24) a respeito do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O delegado Antonio Ricardo, diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa do Rio de Janeiro, disse que os interrogatórios têm a ver com uma possível motivação política para a morte de Marielle.

Segundo Antonio Ricardo, o ex-deputado e conselheiro afastado do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Domingos Brazão poderá ser chamado novamente a depor. “Nós vamos avaliar a necessidade dele prestar um novo depoimento. Por enquanto, ele é ouvido na condição de testemunha”, disse o delegado.

Os dois ex-deputados do MDB estão presos em Bangu há dois anos, acusados de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro investigados na Operação Cadeia Velha, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Federalização

O delegado reforçou a crítica à federalização do caso, requerida por Raquel Dodge, então procuradora-geral da República. Pelo pedido de Dodge, a investigação sairia da alçada da Polícia Civil e do MP (Ministério Público) para o âmbito da PF (Polícia Federal) e do MPF (Ministério Público Federal).

“Se sair da Polícia Civil, vai haver um prejuízo muito grande, porque o que nós já produzimos de informação e de documentos apreendidos que ainda estão sob análise vai ser uma perda inestimável. Esse tempo é precioso. Nós já temos mais de 30 volumes produzidos”, disse o delegado.

No último dia como procuradora-geral da República, Raquel Dodge pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) a federalização do Caso Marielle, mas a corte ainda não se definiu sobre a matéria.

Marielle foi morta a tiros no dia 14 de março de 2018, juntamente com o motorista Anderson Gomes, na capital fluminense. Dois suspeitos da execução foram presos: Ronie Lessa e Élcio de Queiroz, mas os mandantes do crime e as motivações ainda não são conhecidos. As informações são da Agência Brasil.

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