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Por Redação O Sul | 12 de junho de 2015
A Justiça francesa absolveu nesta sexta-feira (12) o ex-diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn, acusado de proxenetismo (obtenção de vantagens econômicas com a prostituição alheia) com agravantes. A decisão acompanha a visão da promotoria, que em fevereiro pediu a absolvição de Strauss-Kahn por falta de provas.
Ele se apresentava desde 2 de fevereiro a um tribunal junto com outros 13 acusados de proxenetismo com agravantes. O ex-diretor era acusado de ser o principal beneficiário e incentivador de festas libertinas na França e em Washington (EUA).
Julgado neste caso três anos e meio depois do escândalo no Hotel Sofitel, em Nova York (EUA), no qual o ex-chefe do FMI foi acusado de abuso sexual por uma camareira e chegou a ser preso, DSK, como é conhecido, podia ter sido condenado a até dez anos de prisão.
Strauss-Kahn, que foi durante muito tempo o favorito nas pesquisas de opinião para as eleições presidenciais francesas de 2012, manteve durante todo o processo a mesma linha de defesa, de que é adepto de festas libertinas, mas não de prostitutas, e que ignorava que a condição das mulheres que participavam desses eventos.