Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 11 de setembro de 2015
Uma confusão na Granja Santana, residência oficial do governador da Paraíba, em João Pessoa, foi parar na delegacia. A briga envolveu a ex-primeira-dama Pâmela Bório e duas parentes do governador Ricardo Coutinho, Ana Carolina Coelho Coutinho e Viviane Coutinho – sobrinha e irmã, respectivamente. Em Boletim de Ocorrência registrado no Distrito Integrado de Segurança Pública, na capital, a ex-primeira-dama disse que foi agredida pela sobrinha e pela irmã do governador ao chegar à Granja Santana.
Já o advogado do governador, Fábio Rocha, afirmou que foi Pâmela quem agrediu a irmã de Coutinho.
Em entrevista à TV Cabo Branco, Pâmela relatou que estava indo com o filho a um shopping acompanhados do guarda que faz a segurança do menino. Ela disse que estranhou quando o policial, que dirigia o carro, passou direto em duas entradas para o bairro onde fica o shopping e fez um desvio no trajeto.
“Ele falou ‘dona Pâmela, eu recebi uma ordem agora de que a gente tem que pegar a janta de Henry’. Eu até estranhei pelo horário, estranhei pela questão dele desviar o trajeto. Porque em outras oportunidades que eles falavam que teriam que buscar alguma refeição, alguma coisa, eles não alteravam o nosso traslado”, disse.
Segundo Pâmela, assim que o motorista entrou na Granja, ela questionou o motivo, uma vez que existe uma ordem judicial que a impede de entrar no local desde março. “Ele sabe que eu não posso entrar. É ordem do governador”, disse a ex-primeira-dama. Ela afirmou que, assim que abriu a porta do carro, foi agredida por Ana Carolina e Viviane.
“Elas já vieram pra cima de mim eu perguntei ‘o que foi?’. E ela respondeu ‘o que foi nada, agora vamos acertar as contas’”, contou.
O advogado Rocha divulgou a versão da família. “O que ocorreu foi uma cena, uma armação criada pela Pâmela com um único objetivo, que na expressão dela mesma, que ela já utilizou essa expressão: destruir a vida do ex-marido”, disse.
Conforme o advogado, quem começou a confusão foi a ex-primeira-dama. “No instante em que a porta do carro foi aberta e que a tia, de 60 anos, tentou pegar a criança, imediatamente iniciou um processo de agressões físicas e verbais da própria Pâmela”, concluiu. (AG)