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Política Ex-governador do Paraná Beto Richa vira réu pela quarta vez na Operação Quadro Negro

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Esposa, filho e o contador da família do ex-governador do Paraná (foto) também viraram réus

Foto: Orlando Kissner/ANPR
Beto Richa (Foto: Orlando Kissner/ANPR)

O ex-governador do Paraná Beto Richa virou réu pela quarta vez na Operação Quadro Negro, que apura desvios de mais de R$ 20 milhões em obras de construção e reformas de escolas no estado. Na sexta-feira (22), a Justiça aceitou a denúncia contra Richa pelos crimes de lavagem de dinheiro e obstrução de investigação de organização criminosa.

Além do ex-governador, também viraram réus por lavagem de dinheiro a esposa, Fernanda Richa, um dos filhos, André Vieira Richa, e o contador da família, Dirceu Pupo.

Denúncia

Richa e os outros réus foram denunciados pelo MP-PR (Ministério Público do Paraná), pela compra de um conjunto de salas comerciais em um prédio localizado no Centro Cívico de Curitiba, em 2013. O negócio custou R$ 2,2 milhões, de acordo com o MP-PR.

De acordo com a denúncia, feita no dia 13 de novembro, parte do pagamento do conjunto de salas foi feita com dinheiro de propina de construtoras investigadas pela Operação Quadro Negro.

Os procuradores apontam que R$ 830 mil foram pagos pela família Richa em dinheiro. Na negociação, conforme a denúncia, um imóvel dado como parte do pagamento pelos réus foi superavaliado, para tentar esconder a origem ilícita do que foi pago em dinheiro.

Outras denúncias

Richa virou réu pela primeira vez na Operação Quadro Negro em março deste ano pelos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e prorrogação indevida de contrato de licitação. À época, Justiça aceitou denúncia contra ele e outras cinco pessoas.

O Ministério Público apontou o ex-governador como chefe da organização criminosa e principal beneficiado com o esquema de recebimento de propinas pagas por empresas privadas responsáveis por obras nas escolas estaduais.

Em 1º de abril, uma segunda denúncia contra Richa foi aceita pela Justiça. Desta vez, por obstrução de investigação de organização criminosa. A esposa dele, Fernanda Richa, que também é ex-secretária estadual, também se tornou ré por organização criminosa nesta data. A Justiça aceitou a terceira denúncia contra o ex-governador no âmbito da Operação Quadro Negro em 15 de abril.

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