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Esporte Ex-jogador Robinho fala pela primeira vez sobre condenação por estupro na Itália

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Lei de Execução Penal do Brasil prevê progressão de regime desde que o detento obedeça alguns requisitos. (Foto: Reprodução)

Sentenciado pela Justiça da Itália a nove anos de prisão por estupro, o ex-jogador brasileiro Robinho falou pela primeira vez sobre a condenação. A fala seu em entrevista exclusiva à TV Record de São Paulo, dias antes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir se homologará a pena, de forma que o réu possa cumpri-la no País.

O ex-atacante do Santos, Real Madrid (Espanha), Milan (Itália), Manchester City (Inglaterra) e Seleção Brasileira completou 40 anos no dia 25 de janeiro. Em trecho publicado pela emissora nas redes sociais, ele questiona:

“Por que só eu tô respondendo por isso? (…) Eu não peço que me inocentem sem provas, o fato é que eu tenho as provas para isso”. O depoimento, concedido a Carolina Ferraz, vai ai ar na noite deste domingo (17).

Fontes extraoficiais indicam que a Corte brasileira deve autorizar a ordem de prisão de Robinho. O julgamento está marcado para a próxima quarta-feira (20), com transmissão ao vivo pelo YouTube. Essa informação teria sido repassada de maneira reservada por ministros do próprio STJ.

O colegiado responsável pela análise do pedido de homologação é composto por 15 ministros mais antigos do Tribunal, dentre eles o relator, Francisco Falcão, que iniciará a votação.

Amigo de Robinho, Ricardo Falco também foi condenado pela Justiça italiana a pena idêntica, pelo mesmo crime. No entanto, o pedido de homologação em relação a esse segundo réu se encontra em diferente fase processual.

Relembre o caso

De acordo com a Justiça do país europeu, Robinho e cinco amigos estupraram uma jovem albanesa no camarim da boate Sio Café, na cidade de Milão, na noite de 22 de janeiro de 2013 (época em que ele atuava pelo Milan). A vítima comemorava seu aniversário na casa noturna.

Em dezembro de 2017, o então atleta foi condenado em primeiro grau. A defesa recorreu mas a decisão foi mantida em última instância, em janeiro de 2022 – no mês seguinte foi emitido um mandado de prisão internacional.

Além de outras provas, a Justiça se baseou sobretudo em gravações telefônicas interceptadas e que mostram Robinho admitindo participação no estupro. Outras conversas foram captadas por um grampo instalado pela polícia italiana no carro do atacante.

A defesa de Robinho argumentou que o atleta não cometeu o crime e que houve um “equívoco de interpretação” em relação a conversas interceptadas com autorização judicial, pois alguns diálogos não teriam sido traduzidos de forma correta para o idioma italiano. No entanto, segundo outras fontes, as gravações provam o contrário.

A repercussão do caso fez com que Robinho tivesse suspenso o seu retorno ao Santos, dias após assinar contrato em outubro de 2020. Desde março do ano passado, ele está proibido de deixar o Brasil (teve que entregar seu passaporte à Polícia Federal, por determinação do STJ). Atualmente, o ex-jogador vive em Santos (litoral paulista, região onde nasceu).

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