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Política Ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia questiona mudanças sugeridas pelo PT: “Direitos trabalhistas foram mantidos”

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Rodrigo Maia alertou que discussão sobre revogar as reformas, como tem sido defendido pelo PT, pode gerar insegurança

Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Rodrigo Maia alertou que discussão sobre revogar as reformas, como tem sido defendido pelo PT, pode gerar insegurança. (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (sem partido – RJ) afirmou,  nesta sexta-feira (07), que todos os direitos fundamentais dos trabalhadores foram mantidos com a reforma trabalhista de 2017, e que qualquer discussão para revogação de leis deve ser discutida com cautela para não causar “insegurança institucional”.

“Na modernização das leis trabalhistas, apenas modificamos leis, não a Constituição, então os direitos fundamentais dos trabalhadores foram mantidos, como férias, descanso semanal, licença-maternidade, FGTS entre outros”, disse Maia.

De acordo com o político, as leis anteriores eram da época do governo de Getúlio Vargas, o que beneficiaria um grupo de advogados, que se aproveitavam da insegurança jurídica.

Na terça-feira (04), a presidente do PT (Partido dos Trabalhadores), Gleisi Hoffmann, defendeu a revogação da reforma trabalhista, e o ex-presidente Lula disse que os brasileiros devem “acompanhar de perto” a reforma promovida pelo presidente da Espanha, Pedro Sanchez.

O ex-ministro da Fazenda durante governos petistas Guido Mantega também criticou a reforma trabalhista e a existência do teto de gastos, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo. Na publicação, Mantega diz que a reforma “reduziu direitos e salários”, enquanto o teto “produziu inúmeras distorções na gestão orçamentária”.

Maia disse que esse movimento é uma autoanálise do PT, mas que Lula provavelmente não entrará neste debate no futuro, pois geraria insegurança institucional e jurídica. “Ficar discutindo revogação de lei só vai gerar insegurança institucional para o processo eleitoral, e, se o presidente Lula for realmente eleito, até no próprio início de governo”, colocou.

Rodrigo Maia também disse que este é um momento que demanda “calma e equilíbrio” para analisar de forma “racional e correta” os impactos da nova lei. Quanto às críticas de que a reforma de 2017 não teria gerado tantos empregos quanto poderia, o político explicou que a crise da JBS, no governo Temer, e o governo do presidente Jair Bolsonaro, além de aspectos econômicos, interferiram no processo.

Na entrevista, o ex-presidente da Câmara também afirmou que é necessário discutir desde a qualidade do trabalhador inserido no mercado até a inclusão. Maia criticou a postura do PT, alegando que durante os anos de 2013 a 2016, durante o governo Dilma, a produtividade do trabalhador caiu 2 pontos percentuais.

Por fim, Rodrigo Maia defendeu a reforma tributária e a reforma administrativa, pois, segundo o político, ajudariam na competitividade das empresas brasileiras.

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